domingo, 12 de março de 2017

PRONOMES- ND- 3 ANO


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
            A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, que acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga que está mais em evidência.
            Vários aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lícitas, como medicamentos, inalação de solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecem a devida atenção. A sociedade parece ser pouco sensível, por exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a primeira causa de internação da população adulta masculina em hospitais psiquiátricos. Recente estudo epidemiológico realizado em São Paulo apontou que 8% a 10% da população adulta apresentavam problemas de abuso ou dependência de álcool. Por outro lado, a comunidade mostra-se extremamente sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, heroína, etc.
            Dois grupos mantêm acalorada discussão. O primeiro acredita que somente penalizando traficantes e usuários pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos.
            Essa corrente atingiu o seu maior momento logo após o movimento militar de 1964. Seus representantes acreditam, por exemplo, que "no fim da linha" usuários fazem sempre um pequeno comércio, o que, no fundo, os igualaria aos traficantes, dificultando o papel da Justiça. Como solução, apontam, com frequência, para os reconhecidamente muito dependentes, programas extensos a serem desenvolvidos em fazendas de recuperação, transformando o tratamento em um programa agrário.
            Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca uma solução nas regras do mercado. Seus integrantes acreditam que, liberando e taxando essas drogas através de impostos, poderiam neutralizar seu comércio, seu uso e seu abuso. As experiências dessa natureza em curso em outros países não apresentam resultados animadores.
            Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos. O usuário eventual não necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e, para isso, a descriminalização do usuário é fundamental, pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e o produtor devem ser penalizados. Quanto ao argumento de que usuários vendem parte do produto: é fruto de desconhecimento de como se dão as relações e as trocas entre eles.
            Duplamente penalizados, pela doença (dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhores projetos, que cuidem não só dos aspectos legais, mas também dos aspectos de saúde que são inerentes ao problema.
(Adaptado de Marcos P. T. Ferraz, Folha de São Paulo)



1. (Puccamp 1995)  A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, "que" acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga "que" está mais em evidência.
Os elementos referidos pelos pronomes "que" e "que", entre aspas no texto, são, respectivamente:
a) caráter maniqueísta - droga   
b) as drogas - a discussão   
c) a questão da descriminalização das drogas - problema extremamente complexo   
d) frequentes simplificações de caráter maniqueísta - a droga   
e) a descriminalização - caráter maniqueísta   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA

1          Porto Alegre está ficando assim, quando e onde menos se espera aparece um centenário. [...] 1Bem, 2nós sabemos que uma 5cidade centenária é muito mais que uma 10cidade de cem anos, uma cidade onde meramente vivem figuras e centenários de cem anos. 4Esta, basta deixá-la6 vagar ao sabor do 8calendário, 7que mal ou bem corre17; 9aquela, porém, precisa muito mais. Precisa, 3por exemplo, da 12vibração que 14só acomete os dispostos a segurar o tempo pelos cabelos e impor-lhe11 um ritmo, para fazer história, consistência, com a matéria-prima trivial, dispersão.
2          Com seus mais de duzentos anos de existência, Porto Alegre se candidata 15agora à honraria de ser centenária. Coisas, ambientes, filhos ilustres, artistas, instituições, ruas porto-alegrenses estão fazendo 13acontecer, 16ao longo dos anos, a cidade -18 este silencioso depósito de sucessivas camadas de heroísmo, covardia, ousadia, destempero, fracasso, vitórias, esperanças, desinteresses, contrariedades, e desejos, em combinações díspares,19 humanas.
(Fischer, L.A. TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA. Porto & Vírgula, Porto Alegre, nº. 26 agosto/1994, p.1)



2. (Ufrgs 1996)  Vários pronomes no texto retomam elementos anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associação entre o pronome e o elemento substituído está correta.
a) esta (ref. 4) - uma cidade centenária (ref. 5)   
b) La (ref. 6) - uma cidade centenária (ref. 5)   
c) que (ref. 7) - calendário (ref. 8)   
d) aquela (ref. 9) - uma cidade de cem anos (ref. 10)   
e) lhe (ref. 11) - vibração (ref. 12)   
  
3. (G1 1996)  Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados", temos:
a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais;   
b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos;   
c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos;   
d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo;   
e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O SENÃO DO LIVRO

Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...
(Machado de Assis, MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS)



4. (Fuvest 1999)  O emprego dos pronomes ESTE e ESSE, no início do texto,
a) tem a finalidade de distinguir entre o que já se mencionou (mundo) e o que se vai mencionar (livro).   
b) marca a oposição entre o concreto (mundo real) e o abstrato (mundo da ficção).   
c) faz uma distinção decorrente da diferença entre a posição do narrador e a do leitor.   
d) é consequência da oposição entre passado (livro) e presente (mundo).   
e) é indiferente; assim como hoje, esses pronomes não têm valor distintivo.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Amor ao Saber
1          Que me deem uma boa razão para que os jovens se apaixonem pela Ciência. Para isto seria necessário que os cientistas fossem também contadores de estórias, inventores de mitos, presenças mágicas em torno das quais se ajuntassem crianças e adolescentes, à semelhança do "flautista de Hamelin", feiticeiro que tocava sua flauta encantada e os meninos o seguiam...
2          Todo início contém um evento mágico, um encontro de amor, um deslumbramento no olhar... É aí que nascem as grandes paixões, a dedicação às causas, a disciplina que põe asas na imaginação e faz os corpos voarem. Olho para os nossos estudantes, e não me parece que seja este o seu caso. E eles me dizem que os mitos não puderam ser ouvidos. O ruído da guerra e o barulho das moedas era forte demais. Quanto à flauta, parece que estava desafinada. O mais provável é que o flautista se tivesse esquecido da melodia...
3          Não, não se espantem. Mitos e magia não são coisas de mundos defuntos. E os mais lúcidos sabem disto, porque não se esqueceram de sonhar. Em 1932, Freud escreveu uma carta a Einstein que fazia uma estranha pergunta/afirmação: "Não será verdade que toda Ciência contém, em seus fundamentos, uma mitologia?" Dirão os senhores que não pode ser assim. Que mitologia é coisa da fantasia, de falsa consciência, de cabeça desregulada. Já a Ciência é fala de gente séria, pés no chão, olhos nas coisas, imaginação escrava da observação...
4          Pode ser. Mas muita gente pensa diferente. Primeiro amar, depois conhecer. Conhecer para poder amar. Porque, se se ama, os olhos e os pensamentos envolvem o objeto, como se fossem mãos, para colhê-lo. Pensamento a serviço do corpo, Ciência como genitais do desejo, para penetrar no objeto, para se dar ao objeto, para experimentar união, para o gozo. Lembram-se de Nietzche? Pensamento, pequena razão, instrumento e brinquedo da grande razão, o corpo.
5          Sei que tais pensamentos são insólitos. E me perguntarão onde foi que os aprendi. Direi baixinho, por medo de anátema, que foi na leitura de minha Bíblia, coisa que ainda faço, hábitos de outrora. E naquele mundo estranho e de cabeça para baixo, como Pinóquio às avessas ou nas inversões do espelho das aventuras de Alice, conhecimento não é coisa de cabeça e nem de pensamento. É coisa do corpo inteiro, dos rins, do coração, dos genitais. E diz lá, numa candura que tomamos por eufemismo, que "Adão conheceu sua mulher. E ela concebeu e pariu um filho". Conhecimento é coisa erótica, que engravida. Mas é preciso que o desejo faça o corpo se mover para o amor. Caso contrário, permanecem os olhos, impotentes e inúteis... Para conhecer é preciso primeiro amar.
6          E é esta a pergunta que estou fazendo: que mágico, dentre nós, será capaz de conduzir o fogo do amor pela Ciência? Que estórias contamos para explicar a nossa dedicação? Que mitos celebramos que mostrem aos jovens o futuro que desejamos?
7          Ah! É isto. Parece que as utopias se foram. Ciência e cientistas já não sabem mais falar sobre esperanças. Só lhes resta mergulhar nos detalhes do projeto de pesquisa, financiamentos, organização - porque as visões que despertam o amor e os símbolos que fazem sonhar desapareceram no ar, como bolhas de sabão. Especialistas que conhecem cada vez mais, de cada vez menos têm medo de falar sobre mundos que só existem no desejo.
8          Claro que não foi sempre assim. Houve tempo em que o cientista era ser alado, imaginação selvagem, que explicava às crianças e aos jovens os gestos de suas mãos e os movimentos do seu pensamento, apontando para um novo mundo que se anunciava no horizonte. Terra sem males, a natureza a serviço dos homens, o fim da dor, a expansão da compreensão, o domínio da justiça. Claro, o saber iria tornar os homens mais tolerantes. Compreenderiam o absurdo da violência. Deixariam de lado o instrumento de tortura pela persuasão suave do ensino. Os campos ficariam mais gordos e perfumados. As máquinas libertariam os corpos para o brinquedo e o amor. E os exércitos progressivamente seriam desativados, porque mais vale o saber que o poder. As espadas seriam transformadas em arados e as lanças em podadeiras. Realização do sonho do profeta Isaías, de harmonia entre bichos, coisas e pessoas.
9          Interessante. Estes eram mitos que diziam de amor, harmonia, felicidade, estas coisas que fazem bem à vida e invocam sorrisos. Quem não se alistaria como sacerdote de tão bela esperança?
10        Foram-se os mitos do amor.
11        Restaram os mitos do poder.
12        As guerras entre os mundos, os holocaustos nucleares, os super-heróis de cara feia, punhos cerrados e poder imbatível. Ah! Quem poderia pensar num deles jogando bolinha de gude, ou soprando bolhas de sabão, ou fazendo amor? Certamente que bolas, bolhas e corpos se estraçalhariam ante o impacto do poder. Não é por acidente que isto aconteceu. É que a Ciência, de realizadora do desejo, se metamorfoseou em aliada da espada e do dinheiro. Os cientistas protestarão, é claro, lavando suas mãos de sangue ou de lucro. E com razão. Mas, este não é o problema. É que a Ciência é coisa cara demais e o desejo pobre demais. E, na vida real, as princesas caras não se casam com plebeus sem dinheiro. A Ciência mudou de lugar. E, com isto, mudaram-se também os mitos.
13        Que estórias contaremos para fazer nossas crianças e nossos jovens amar o futuro que a Ciência lhes oferece?
14        Falaremos sobre o fascínio das usinas nucleares?
15        Quem sabe os levaremos a visitar Cubatão. Protestarão de novo, dizendo que não é Ciência. Como não? Cubatão não será filha, ainda que bastarda, da Química, da Física, da Tecnologia, em seu casamento com a Política e a Economia?
16        Poderemos fazer um passeio de barco no Tietê. Sei que não foi intenção da Ciência, sei que não foi planejado pelos cientistas. Mas ele é um sinal, aperitivo, amostra, do mundo do futuro. De fato, o futuro será chocante. Só que não da forma como Toffler pensa.
17        Parece que só nos resta o recurso ao embuste e à mentira, dos mitos da Terceira Onda. Mas como levar a sério um mito sorridente que não chora ante a ameaça da guerra? "Se um cego guiar outro cego, cairão ambos na cova..."
18        Que me deem uma boa razão para que os jovens se apaixonem pela Ciência. Sem isto, a parafernália educacional permanecerá flácida e impotente. Porque sem uma grande paixão não existe conhecimento.
(ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar, o fim dos vestibulares. São Paulo: Ars Poética, 1995. p.95-99)


5. (Ufv 1999)  Toda ciência contém, em seus fundamentos, uma mitologia. Para muitos, a MITOLOGIA é coisa da fantasia, enquanto A CIÊNCIA se constitui em fala de gente séria.
Na passagem acima, os pronomes que substituem, pela ordem, os termos em destaque sem que haja alteração de sentido são:
a) esta / essa.   
b) aquela / esta.   
c) essa / aquela.   
d) aquela / essa.   
e) esta / aquela.   
  
6. (Ufu 1999)  Preencha, com pronomes relativos, as lacunas das orações abaixo.

I - "Fisionomia melancólica, fitou o cadáver. Sapatos lustrosos, ________ brilhava a luz das velas, calça de vinco perfeito, paletó negro assentado, as mãos devotas cruzadas no peito." (J. Amado)

II - "Cabo Martim, ________ em matéria de educação só perdia para o próprio Quincas, retirou da cabeça o surrado chapéu, cumprimentou os presentes." (J. Amado)

III - "Não gostava dessas magricelas, _________ cintura a gente nem podia apertar." (J. Amado)

IV - "Curió, ________ infância em parte decorrera num asilo de menores dirigido por padres, buscava na embotada memória uma oração completa." (J. Amado)

Assinale, a seguir, a alternativa correta.
a)  Todas as lacunas podem ser preenchidas com o pronome relativo CUJO (A).   
b)  III e IV podem ser preenchidas com o pronome relativo CUJO (A).   
c)  Todas as lacunas podem ser preenchidas com o pronome relativo QUE.   
d)  I e II podem ser preenchidas com o pronome relativo ONDE.   
e)  II e III podem ser preenchidas com o pronome relativo QUE.   
  
7. (Puccamp 1999)  No centro da Convenção sobre Mudança Climática esteve o reconhecimento de que o planeta pode passar por mudanças catastróficas no próximo século, com o agravamento do efeito estufa.
A delegação brasileira na reunião de Buenos Aires, ONDE se deu o encontro, assim como em Kyoto, foi chefiada pelo ministro da Ciência e Tecnologia. ELA teve um papel destacado no Japão, ao apresentar proposta que desembocou no "mecanismo de desenvolvimento limpo" (MDL), questão central na pauta da Argentina.

Os pronomes em destaque referem-se a outras palavras do texto. São elas, respectivamente:
a) o centro - Mudança Climática   
b) Buenos Aires - a delegação brasileira   
c) o planeta - a reunião   
d) Kyoto - estufa   
e) a Convenção - mudanças catastróficas   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Aqui carnavalizada é a gramática, na conhecida obra de Mendes Fradique, Grammatica Portugueza pelo Methodo Confuso, vindo a lume em 1927 e de onde transcrevemos fragmentos do texto, tendo o cuidado de atualizar a grafia.


8. (Ufv 2000)  "No telefone, a primeira pessoa é a que fala; a segunda é a que não ouve; e a terceira é a Light." Em apenas uma alternativa, Mendes Fradique NÃO carnavalizou:
a) As pessoas gramaticais mais conhecidas são: Mario Barreto, João Ribeiro, Laudelino Freire, Assis Cintra.    
b) VÓS é forma de que se servem os homens de letras em alocuções acadêmicas. Ex.: "Entrade, macêbado, de onde vindes vós?"   
c) NÓS é usado pelas pessoas que não conhecem o seu lugar. Ex.: "Nós só aceitamos reclamações na Companhia", diz o homem do gás, referindo-se à Light.   
d) Os pronomes pessoais do plural são: NÓS, VÓS, ELES ou ELAS.   
e) Eles são os que marcham. Elas são as mulheres deles.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Ethos - ética em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-A ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para SI.
Ético significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma morada saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.
Na ética há o permanente e o mutável. O permanente é a necessidade do ser humano de ter uma moradia: uma maloca indígena, uma casa no campo e um apartamento na cidade. TODOS estão envolvidos com a ética, porque todos buscam uma morada permanente.
O mutável é o estilo com que cada grupo constrói sua morada. É sempre diferente: rústico, colonial, moderno, de palha, de pedra... Embora diferente e mutável, o estilo está a serviço do permanente: a necessidade de ter casa. A casa, nos seus mais diferentes estilos, deverá ser habitável.
(BOFF, Leonardo. In: A ÁGUIA E A GALINHA. Petrópolis: Vozes, 1997, pp. 90-91.)


9. (Pucsp 2000)  Os pronomes têm a função de substituir os nomes ou referir-se a eles, evitando repetição de termos. No texto em questão, observe o papel dos pronomes "a", "si", "todos".

I. O pronome "a" substitui UMA PARTE DO MUNDO que, significativamente, remete a "a morada humana".
II. O pronome "si" substitui, de forma reflexiva, a expressão O SER HUMANO.
III. O pronome "TODOS" substitui, formalmente, UMA MALOCA INDÍGENA, UMA CASA NO CAMPO e UM APARTAMENTO NA CIDADE, ao repor significativamente "a ética".
IV. O pronome "a" substitui, formalmente, o termo ETHOS.

Assinale a alternativa que contém apenas afirmações corretas:
a) I e III   
b) I, III e IV   
c) I, II, III e IV   
d) I e II   
e) II e III   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Tu amarás outras mulheres
E tu me esquecerás!
É tão cruel, mas é a vida. E no entretanto
Alguma coisa em ti pertence-me!
Em mim alguma coisa és tu.
O lado espiritual do nosso amor
Nos marcou para sempre.
Oh, vem em pensamento nos meus braços!
Que eu te afeiçoe e acaricie...
(Manuel Bandeira: A Vigília de Hero. In: O RITMO DISSOLUTO. POESIA COMPLETA E PROSA. 2ª ed. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967, p. 224.)



10. (Ufscar 2000)  Manuel Bandeira usa, no poema, os pronomes pessoais com muitas variações. O pronome pessoal de primeira pessoa do singular, por exemplo, está empregado na sua forma reta e nas formas oblíquas (eu, me, mim). O mesmo acontece com o pronome pessoal de
a) segunda pessoa do singular.   
b) terceira pessoa do singular.   
c) primeira pessoa do plural.   
d) segunda pessoa do plural.   
e) terceira pessoa do plural.   
 
Gabarito:  

Resposta da questão 1:
 [D]  

Resposta da questão 2:
 [C]  

Resposta da questão 3:
 [B]  

Resposta da questão 4:
 [C]  

Resposta da questão 5:
 [E]  

Resposta da questão 6:
 [B]  

Resposta da questão 7:
 [B]  

Resposta da questão 8:
 [D]  

Resposta da questão 9:
 [D]  

Resposta da questão 10:
 [A]  




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