1.
(Fuvest 2013) Não mais, musa, não mais,
que a lira tenho
Destemperada e a voz
enrouquecida,
E não do canto, mas de ver
que venho
Cantar a gente surda e
endurecida.
O favor com que mais se
acende o engenho
Não no dá a pátria, não,
que está metida
No gosto da cobiça e na
rudeza
Duma austera, apagada e vil
tristeza.
Luis de Camões. Os Lusíadas.
a) Cite uma
característica típica e uma característica atípica da poesia épica, presentes
na estrofe. Justifique.
b) Relacione o
conteúdo dessa estrofe com o momento vivido pelo Império Português por volta de
1572, ano da publicação de Os Lusíadas.
2. (Unicamp 2017) Leia o soneto abaixo, de
Luís de Camões.
Enquanto quis Fortuna que
tivesse
esperança de algum
contentamento,
o gosto de um suave
pensamento
me fez que seus efeitos
escrevesse.
Porém, temendo Amor que
aviso desse
minha escritura a algum
juízo isento,
escureceu-me o engenho com
tormento,
para que seus enganos não
dissesse.
Ó vós, que Amor obriga a
ser sujeitos
a diversas vontades! Quando
lerdes
num breve livro casos tão
diversos,
verdades puras são, e não
defeitos...
E sabei que, segundo o amor
tiverdes,
Tereis o entendimento de
meus versos!
Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000164.pdf.
Acessado em 02/08/2016.
a) Nos dois quartetos do
soneto acima, duas divindades são contrapostas por exercerem um poder sobre o
eu lírico. Identifique as duas divindades e explique o poder que elas exercem
sobre a experiência amorosa do eu lírico.
b) Um soneto é uma
composição poética composta de 14 versos. Sua forma é fixa e seus últimos
versos encerram o núcleo temático ou a ideia principal do poema. Qual é a ideia
formulada nos dois últimos versos desse soneto de Camões, levando-se em
consideração o conjunto do poema?
3. (Ufmg
2012) Leia estes
trechos:
TRECHO 1
Colombo sabe perfeitamente que as ilhas já têm nome, de uma certa forma, nomes naturais (mas em outra acepção do termo) as palavras dos outros, entretanto, não lhe interessam muito, e ele quer rebatizar os lugares em função do lugar que ocupam em sua descoberta, dar-lhes nomes justos a nomeação, além disso, equivale a tomar posse.
TODOROV, Tzevetan. A conquista da América, São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 27.
TRECHO 2
[...] e a quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buchos e neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, a saber: primeiramente dum grande monte mui alto e redondo, e de outras serras mais baixas ao sul dele, e de terra chã com grandes arvoredos: ao qual monte alto o Capitão pôs nome o Monte Pascoal, e à terra a Terra da Vera Cruz.
CAMINHA. Pero Vaz de. Carta ao Rei Dom ManueI. Belo Horizonte: Crisálida, 2002. p. 17.
Explicite, comparando os dois trechos, a relação existente entre os atos de nomear e tomar posse.
4. (Espcex (Aman) 2017) Leia poesia a seguir.
Não indagues, Leucónoe
Não indagues, Leucónoe,
ímpio é saber,
a duração da vida
que os deuses decidiram
conceder-nos,
nem consultes os astros
babilônios:
melhor é suportar
tudo o que acontecer.
[…]
Enquanto conversamos,
foge o tempo invejoso.
Desfruta o dia de hoje,
acreditando
o mínimo possível no
amanhã.
A segunda estrofe da poesia
horaciana faz referência ao(s)
a) teocentrismo.
b) amor cortês.
c) feitos heroicos.
d) carpe diem.
e) amor platônico.
5. (Espcex (Aman) 2017) Leia o soneto a seguir e
marque a alternativa correta quanto à proposição apresentada.
Se amor não é qual é este
sentimento?
Mas se é amor, por Deus,
que cousa é a tal?
Se boa por que tem ação
mortal?
Se má por que é tão doce o
seu tormento?
Se eu ardo por querer por
que o lamento
Se sem querer o lamentar
que val?
Ó viva morte, ó deleitoso
mal,
Tanto podes sem meu
consentimento.
E se eu consinto sem razão
pranteio.
A tão contrário vento em
frágil barca,
Eu vou por alto-mar e sem
governo.
É tão grave de error, de
ciência é parca
Que eu mesmo não sei bem o
que eu anseio
E tremo em pleno estio e
ardo no inverno.
O artista do Classicismo,
para revelar o que está no universo, adota uma visão
a) subjetiva.
b) idealista.
c) racionalista.
d) platônica.
e) negativa.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Do Brasil descoberto esperavam os portugueses a
fortuna fácil de uma nova Índia. Mas o pau-brasil, única riqueza brasileira de
simples extração antes da “corrida do ouro” do início do século XVIII, nunca se pôde comparar aos preciosos produtos
do Oriente. (...) O Brasil dos primeiros tempos foi o objeto dessa avidez
colonial. A literatura que lhe corresponde é, por isso, de natureza
parcialmente superlativa. Seu protótipo é a carta célebre de Pero Vaz de
Caminha, o primeiro a enaltecer a maravilhosa fertilidade do solo.
(MERQUIOR, José Guilherme. De Anchieta a Euclides − Breve
história da literatura brasileira.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, p. 3-4)
6. (Puccamp 2017) Uma vez que se considere
que o conceito de literatura, compreendida
como um autêntico sistema, supõe
a presença ativa de escritores, a publicação de obras e a resposta de um
público, entende-se que
I. ainda não ocorreu no
Brasil a vigência plena de um sistema literário, capaz de expressar aspectos
mais complexos de nossa vida cultural.
II. os primeiros documentos
informativos sobre a terra a ser colonizada devem ser vistos como manifestações
literárias esparsas, ainda não sistemáticas.
III. a carta de Caminha e
os textos dos missionários jesuíticos fazem ver desde cedo a formação de um
maduro sistema literário nacional.
Atende ao enunciado o que
está APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
7. (G1 - ifsp 2016) A respeito do Quinhentismo no Brasil,
marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso e assinale a alternativa correta.
( ) A principal obra do período foi A moreninha, de Joaquim Manuel de
Macedo, cuja temática era o índio brasileiro.
( )
Consta que o primeiro texto escrito no território do Brasil foi a Carta de Pero Vaz de Caminha, em que
registra suas impressões sobre a terra recém-descoberta.
( )
Entre as publicações daquela época, encontram-se cânticos religiosos, poemas
dos jesuítas, textos descritivos, cartas, relatos de viagem e mapas.
( ) A
produção das obras escritas naquele período apresenta um caráter informativo,
documentos que descreviam as características do Brasil e eram enviados para a
Europa.
a) V, V, V, F.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, F, V, V.
e) F, V, V, V.
8.
(G1 - ifsp 2016) Leia, abaixo, o fragmento
da História da Província de Santa Cruz, de Pero de Magalhães Gândavo,
para responder à questão.
Finalmente que como Deus tenha de muito
longe esta terra dedicada à cristandade, e o interesse seja o que mais
leva os homens trás si que nenhuma outra coisa haja na vida, parece manifesto
querer entretê-los na terra com esta riqueza do mar até chegarem a
descobrir aquelas grandes minas que a mesma terra promete, para que
assim desta maneira tragam ainda toda aquela bárbara gente que habita
nestas partes ao lume e ao conhecimento da nossa santa fé católica, que
será descobrir-lhe outras minas maiores no céu, o qual nosso Senhor
permita que assim seja, para glória sua, e salvação de tantas almas.
GÂNDAVO, Pero
de Magalhães. História da Província de Santa Cruz. Org. Ricardo Martins
Valle. Introd. e notas Ricardo Martins Valle e Clara Carolina Souza Santos. São
Paulo: Hedra, 2008. p. 115.
A leitura atenta do texto permite afirmar
que
a) nos textos de informação
estavam consorciados o projeto de exploração das novas terras descobertas e o
de difusão da fé cristã.
b) o autor julga
desinteressante a perspectiva de exploração mercantil do Brasil, preferindo a
ela o projeto de difusão da fé cristã.
c) o autor condena os homens
ambiciosos e interesseiros, que preferem a exploração mercantil ao projeto
abnegado de difusão da fé cristã.
d) o autor condena a
hipocrisia dos que afirmam empreender em nome da fé cristã, mas que apenas se
interessam pelas “grandes minas” a descobrir.
e) havia discrepância e
dissenso entre o projeto de exploração das novas terras descobertas e o de
difusão da fé cristã.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) quest(ões)
a seguir, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval
não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o
século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito
considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o
Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu
quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e
descobertas portuguesas no Índico (1498-1554). São Paulo: Annablume,
2010, p. 197)
9. (Puccamp 2016) Se no século XVI a presença
de mitos e do imaginário fantástico se fazia notar nas artes e na
literatura europeia, como em Os Lusíadas, de Camões, no Brasil
isso não ocorria porque
a) as tendências literárias
mais sistemáticas no país privilegiavam as formas clássicas.
b) predominava entre nós a
inclinação para as teses do Indianismo.
c) nossas manifestações
literárias consistiam em descrições informativas e textos religiosos.
d) os jesuítas opunham-se a
qualquer divulgação de literatura calcada em mitos pagãos.
e) não era do interesse do
colonizador permitir a difusão da alta cultura europeia entre nós.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o soneto do poeta Luís
Vaz de Camões (1525?-1580) para responder à(s) questão(ões).
Sete anos de pastor Jacob
servia
Labão, pai de Raquel,
serrana bela;
mas não servia ao pai,
servia a ela,
e a ela só por prêmio
pretendia.
Os dias, na esperança de um
só dia,
passava, contentando-se com
vê-la;
porém o pai, usando de
cautela,
em lugar de Raquel lhe dava
Lia.
Vendo o triste pastor que
com enganos
lhe fora assi negada a sua
pastora,
como se a não tivera
merecida,
começa de servir outros
sete anos,
dizendo: “Mais servira, se
não fora
para tão longo amor tão
curta a vida”.
(Luís Vaz de Camões. Sonetos, 2001.)
10. (Unifesp 2016) Uma das principais figuras
exploradas por Camões em sua poesia é a antítese. Neste soneto, tal figura
ocorre no verso:
a) “mas não servia ao pai,
servia a ela,”
b) “passava, contentando-se
com vê-la;”
c) “para tão longo amor tão
curta a vida.”
d) “porém o pai, usando de
cautela,”
e) “lhe fora assi negada a sua
pastora,”
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]
b) Embora em 1572 o império português estivesse vivenciando seu auge,
tornando-se verdadeiramente global, com uma rede de entrepostos que ligava
Lisboa a Nagasaki, trazendo enormes riquezas para Portugal, o poeta, nesta
estrofe, evidencia o paradoxo entre essa riqueza e a maneira como ela era
obtida, através, especialmente, de “cobiça” e “rudeza”.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Português]
a) Na estrofe que faz parte
do epílogo da epopeia “Os Lusíadas”, o poeta dirige-se às musas, declarando-se
incapaz de continuar a fazer poesia devido ao ambiente de cobiça e
insensibilidade social que o rodeia. A menção a figuras da mitologia é típica
da poesia épica que narra os feitos heroicos de um povo de forma grandiloquente
e usa a intervenção de seres sobrenaturais para engrandecimento da ação. Também
os versos decassílabos dispostos em esquema rimático ABABABABCC refletem o
rigor formal característico do Classicismo. No entanto, o tom decepcionado do
poeta que, nesta estrofe, tece duras críticas ao aviltamento moral em que o
país tinha mergulhado não é comum nas epopeias clássicas que se restringem a
enaltecer virtudes e qualidades do herói coletivo.
b) No final
do século XVI, Portugal atingiu o ponto mais alto da sua economia mercantilista
decorrente da expansão marítima por todos os continentes. No entanto, uma crise
dinástica que tem início no reinado de D. Sebastião e que se intensifica após
sua morte na batalha de Alcácer-Quibir, provocará o início do declínio do
Império e que se agravará com o domínio espanhol sobre Portugal até meados do
século XVII.
Resposta da questão 2:
a) Nos dois quartetos do soneto “Enquanto quis Fortuna que tivesse”, o eu lírico menciona duas divindades, Fortuna e Amor, que irão interferir na sua experiência amorosa. Enquanto Fortuna (destino) permitiu que mantivesse esperanças de vir a ser feliz, o eu lírico teve inspiração para compor poemas, o que lhe foi negado assim que o Amor se instalou nele e, por temer que alguma revelação negativa sobre ele poderia ser divulgada, lhe tirou a capacidade de inspiração.
a) Nos dois quartetos do soneto “Enquanto quis Fortuna que tivesse”, o eu lírico menciona duas divindades, Fortuna e Amor, que irão interferir na sua experiência amorosa. Enquanto Fortuna (destino) permitiu que mantivesse esperanças de vir a ser feliz, o eu lírico teve inspiração para compor poemas, o que lhe foi negado assim que o Amor se instalou nele e, por temer que alguma revelação negativa sobre ele poderia ser divulgada, lhe tirou a capacidade de inspiração.
b) Os dois
últimos versos do soneto são uma advertência do eu lírico às vítimas do Amor
para que entendam que os seus poemas terão tanto mais sentido para os leitores,
quanto mais profunda tiver sido a sua experiência amorosa.
Resposta da questão 3:
Além da acepção de “dar nome aos seres”, o verbo “nomear” pode ser entendido como designar alguém para um cargo, dar direito de posse. É com este sentido que Todorov Tzevetan o utiliza para analisar o comportamento do colonizador ao apoderar-se das terras que pertenciam a povos com culturas e linguagens diferentes. Ao substituir os nomes originais dos aborígines pelos dos dominadores, impõe-se ao dominado a necessidade do ensino da nova língua que passa a ser usada como instrumento para posse do novo território.
Além da acepção de “dar nome aos seres”, o verbo “nomear” pode ser entendido como designar alguém para um cargo, dar direito de posse. É com este sentido que Todorov Tzevetan o utiliza para analisar o comportamento do colonizador ao apoderar-se das terras que pertenciam a povos com culturas e linguagens diferentes. Ao substituir os nomes originais dos aborígines pelos dos dominadores, impõe-se ao dominado a necessidade do ensino da nova língua que passa a ser usada como instrumento para posse do novo território.
Resposta da questão 4:
[D]
[D]
A segunda estrofe remete à expressão latina “carpe diem” mencionada na
alternativa [D]. Trata-se de um tema desenvolvido no poema de Horácio (65
a.C.-8 a.C.), em que o eu lírico aconselha a sua amiga Leucone (“...carpe
diem, quam minimum credula postero" que traduzido corresponde a “...colha o dia de hoje e confie o
mínimo possível no amanhã”) a aproveitar o tempo presente, sem pensar no futuro.
Resposta da questão 5:
[C]
[C]
A sucessão de
indagações transcritas na primeira e metade da segunda estrofes do poema de
Petrarca permite deduzir que o eu lírico busca, através de um raciocínio
discursivo e lógico, extrair conclusões que lhe permitam entender a razão
dos conflitos que o atormentam. Assim, é correta a alternativa [C], pois o
racionalismo é, em parte, a base da Filosofia, que prioriza
a razão no caminho para se alcançar a Verdade.
Resposta da questão 6:
[B]
[B]
As proposições [I] e [III]
são incorretas, pois:
[I] a literatura brasileira
é fértil de autores cujas obras são reveladoras da complexidade da vida
cultural do país (Fogo Morto de José
Lins do Rego; Seara Vermelha, de
Jorge Amado; Grande sertão: veredas,
de Guimarães Rosa; Vidas secas, de
Graciliano Ramos; etc.).
[III] a carta
de Pero Vaz de Caminha e os textos dos missionários jesuíticos fazem parte de
um conjunto de obras que integram a chamada literatura de viagem e de
catequese, respectivamente. Trata-se de testemunhos, cujos registros e
observações tinham como objetivo informar o mundo sobre a realidade do Brasil
da época, ou seja, não constituíam ainda uma expressão literária nacional.
Resposta da questão 7:
[E]
[E]
Joaquim Manuel de Macedo
escreveu durante o Romantismo, e não Quinhentismo, o que faz com que a primeira
afirmação esteja incorreta.
Todas as
outras estão corretas. O Quinhentismo é o nome dado para todas as formas
literárias que ocorreram no Brasil com a introdução da cultura europeia, no
século XVI. Ele foi marcado, sobretudo, pela Literatura Informativa, que
buscava, por meio de documentos escritos, informar aos europeus como era o
Brasil. A primeira dessas manifestações foi a Carta de Caminha.
Resposta da questão 8:
[A]
[A]
Como podemos
observar a partir do excerto de Pero de Magalhães, nos textos de informação
sobre a colônia já havia marcas do projeto de exploração das terras e da
difusão da fé cristã. Vemos que o autor fala sobre trazer o conhecimento da fé
católica aos chamados “bárbaros”, referindo-se aos habitantes das novas terras.
Além disso, menciona as riquezas da terra, já traçando um projeto de
exploração.
Resposta da questão 9:
[C]
[C]
É correta a
opção [C], pois, no século XVI, o objetivo da Literatura brasileira era
meramente informativo ou catequético. Jesuítas, cronistas e viajantes
portugueses produziram inúmeros textos sobre a terra recém-descoberta, como
a “Carta de Pero Vaz de Caminha” (1500), além de poesias e autos
religiosos com a finalidade de catequizar os índios, como “Do Santíssimo
Sacramento” e “A Santa Inês”, de José Anchieta.
Resposta da questão 10:
[C]
[C]
O soneto
“Sete anos de pastor Jacob servia” alicerça-se numa construção linear em que os
quartetos expõem a narrativa, o primeiro terceto funciona como núcleo e o
segundo, como remate. As palavras finais do soneto, em que se configura a
antítese longo curta, são pronunciadas
pela própria personagem em estilo direto, manifestam o ânimo firme de Jacob,
que exprime que estaria disposto a servir Labão ainda mais tempo para conseguir
Raquel. Assim, é correta a opção [C].
tomem tudo no cu, sociedade literária
ResponderExcluirtomem tudo no cu, sociedade literária
ResponderExcluirconcordo
Excluirconcordo com vc meu amigo
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