domingo, 28 de maio de 2017

simulado AFA-EN

1. (Insper 2014)  Supremo blá-blá-blá

Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg (1863), às vezes considerado a maior peça de oratória em todos os tempos. Ninguém esperaria encontrar tamanho talento para a concisão no Supremo Tribunal Federal brasileiro, mas o contraste ressalta que falar muito não significa ter muito a dizer.
Os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar no Judiciário; no Supremo, ainda mais em julgamento momentoso como o do mensalão, chegam ao apogeu. Nem mesmo certas vulgaridades, salpicadas por alguns dos advogados da defesa, alteraram a sensação do leigo de assistir a um espetáculo obscuro e bizantino.
Não há dúvida de que a Justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de que muitos aspectos são alvo de controvérsia. Ainda assim, será necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo?
(...)

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/61784-supremo-bla-bla-bla.shtml)


No primeiro parágrafo, o autor optou por apresentar a ideia principal do texto,
a) aproximando-a por semelhança com um fato histórico.   
b) intercalando-a com uma citação de Abraham Lincoln.   
c) explorando uma relação de oposição.   
d) apresentando um questionamento sobre o tema.   
e) considerando perspectivas complementares sobre o mesmo tema.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Superman: 75 anos

4Não era um pássaro nem um avião. 5O verdadeiro Superman era um pacato contador passando férias num 1resort ao norte de Nova York.
Joe Shuster, um dos criadores do personagem, junto com Jerry Siegel, descansava na colônia de férias quando encontrou Stanley Weiss, jovem de rosto quadrado e porte atlético, que ele julgou ser a encarnação do herói. 6Lá mesmo, pediu para desenhar o moço que serviria de modelo para os quadrinhos dali em diante. Só neste ano, esses desenhos estão vindo à tona nos E.U.A., como parte das atividades comemorativas dos 75 anos do personagem.
Embora tenha mantido a aparência de rapagão musculoso, Superman não foi o mesmo ao longo dos anos. 7Nos gibis, oscilou entre mais e menos sarado. Na TV, já foi mais rechonchudo, até reencarnar como o 2púbere Tom Welling, da série de TV “Smallville”.
9“Desde pequeno eu sabia que Superman não existia. Mas também sabia que meu pai era o verdadeiro Superman”, brincou David Weiss, filho do modelo do herói, em entrevista à Folha de São Paulo. 8Weiss cresceu comparando o rosto do pai ao desenho pendurado na sala de casa. Mas logo Joe Shuster, que foi seu principal desenhista, acabaria cedendo espaço para novos cartunistas, que adaptaram a figura aos fatos correntes.
“Essa mudança é o segredo do Superman. Cada época precisa de um herói só seu, e ele sempre pareceu ser o cara certo”, diz Larry Tye, considerado o maior estudioso do personagem. “Nos anos 1930, ele tiraria a América da Grande Depressão. Nos anos 1940, era duro com os nazistas. Nos anos 1950, lutou contra a onda vermelha do comunismo.”E foi mudando de cara de acordo com a função.
Invenção dos judeus Jerry Siegel e Joe Shuster, Superman também é visto como um paralelo da história de Moisés, a criança exilada que cresce numa terra estrangeira e depois se apresenta como um salvador. A aparência é um misto do também personagem bíblico Sansão, do deus grego Hércules e de acrobatas de circo. Mas há quem atribua, até hoje, a dualidade do personagem, que se alterna entre o 3nerd indefeso, tímido e de vista fraca (como Joe Shuster) e um super-herói possante, à origem judaica dos seus criadores.
“É o estereótipo judeu do homem fraco, tímido e intelectual que depois se revela um grande herói”, diz Harry Brod, autor do e-book Superman Is Jewish? (Superman é judeu?), lançado nos E.U.A. em novembro passado. “Ele é a versão moderna de Moisés: um bebê de Krypton enviado à Terra, que desenvolve superpoderes para salvar o seu povo.”
Segundo Brod, a analogia é tão nítida que os nazistas chegaram a discutir a suposta relação em revistas de circulação interna do regime. Mas, para ele, Hollywood e o tempo suavizaram o paralelo, transformando Superman numa releitura de Jesus Cristo. “Sua figura foi se tornando mais cristã com o tempo”, diz Brod. ”Não importa a religião. A ideia de um fracote que se torna um herói não deixa de ser uma fantasia universal.”

Silas Martí
Adaptado de folha.uol.com.br, 03/03/2013

1resort − hotel com área de recreação
2púbere − adolescente
3nerd − pessoa muito estudiosa


2. (Uerj 2014)  O autor do texto recorre a depoimentos e falas de entrevistados, o que confere credibilidade à reportagem.
Essa credibilidade se deve à seguinte característica dos entrevistados:
a) têm autoridade para tratar do assunto   
b) revelam verdades para impactar o público   
c) propõem maneiras para imortalizar o herói   
d) apresentam opiniões para expor contradições
e) demonstram insegurança sobre o tema   

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Texto I

Barreira da língua

Cenário: um posto de saúde no interior do Maranhão.
– Buenos dias, señor, o que siente? – pergunta o médico.
– Tô com dor no bucho, comi uma tapioca reimosa, me deu um empachamento danado. Minha cabeça ficou pinicando, deu até um farnizim no juízo.
– Butcho? Tapiôka? Empatchamiento? Pinicón? Far new zeen???
O trecho acima é de uma piada que circula no Hospital das Clínicas de São Paulo sobre as dificuldades de comunicação que os médicos estrangeiros deverão enfrentar nos rincões do Brasil. (...)

(Claúdia Colucci, Folha de S. Paulo, 03/07/2013.)

Texto II

No texto "Barreira da língua", a jornalista Cláudia Collucci reproduz uma piada ouvida no Hospital das Clínicas, em São Paulo, para criticar a iniciativa do governo de abrir a possibilidade de que médicos estrangeiros venham a trabalhar no Brasil. Faltou dizer duas obviedades ululantes para qualquer brasileiro:
1) A maioria dos ilustres médicos que trabalham no Hospital das Clínicas teria tantas dificuldades quanto um estrangeiro para entender uma frase recheada de regionalismos completamente desconhecidos nas rodas das classes média e alta por onde circulam;
2) A quase totalidade deles não tem o menor interesse em mudar para uma comunidade carente, seja no interior do Maranhão, seja num vilarejo amazônico, e lá exercer sua profissão. (...)

(José Cláuver de Aguiar Júnior, “Painel do leitor”, Folha de S. Paulo, 04/07/2013)


3. (Insper 2014)  A frase inicial da piada apresentada no Texto I, atribuída a um fictício médico estrangeiro que teria vindo trabalhar no Brasil, permite inferir que esse profissional
a) só pode ter vindo ou de Cuba ou de outro país da América Latina.   
b) é falante nativo da língua portuguesa, embora não brasileiro.   
c) certamente é brasileiro, mas formou-se fora do Brasil.   
d) só pode ter vindo de um país de origem germânica.   
e) é falante ou tem conhecimentos da língua espanhola.   
  
4. (Insper 2014)  De acordo com o Texto II, os regionalismos usados na piada transcrita no Texto I
a) seriam de difícil compreensão para qualquer brasileiro.   
b) demonstram variações geográficas e sociais do idioma.   
c) são imprecisos, pois são usados apenas em comunidades carentes.   
d) dificultam a comunicação apenas entre brasileiros e estrangeiros.   
e) indicam que o português é falado do mesmo modo em qualquer lugar.   

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
No mundo dos animais

As relações entre os humanos e as demais espécies viventes têm merecido a atenção de escritores, artistas e intelectuais. Essas relações, que não primam pela ética, são o objeto de estudo da professora e escritora mineira Maria Esther Maciel.

Quando os estudos sobre ‘animais e literatura’ passaram a ser feitos de modo sistemático no Brasil?
Maria Esther Maciel: Só recentemente; antes, havia trabalhos esparsos. Além disso, a abordagem se circunscrevia à visão do animal como símbolo, metáfora ou alegoria do humano, mais restrita à análise textual. Hoje, percebe-se uma ampliação desse enfoque, que deixa os limites do texto literário para ganhar um viés transdisciplinar, em diálogo com a filosofia, biologia, antropologia, psicologia. Aliás, esse entrelaçamento de saberes em torno da questão animal cresceu em várias partes do mundo, propiciando a difusão de um novo campo de investigação crítica denominado 'estudos animais'. A literatura tem conquistado espaço importante nesse campo, graças sobretudo a escritores/pensadores como John M. Coetzee, John Berger e Jacques Derrida, que souberam aliar, de modo criativo, literatura, ética e política no trato da questão animal.

Como a senhora explica esse interesse crescente pelo tema?
Há um conjunto de fatores. Impossível não considerar as preocupações de ordem ecológica, que movem a sociedade contemporânea. Há também uma tomada de consciência mais explícita por parte de escritores, artistas e intelectuais dos problemas éticos que envolvem nossa relação com os animais e com o próprio conceito de humano. Além disso, a noção de espécie e a divisão hierárquica dos viventes têm provocado discussões ético-políticas relevantes, que acabam por contaminar as artes e a literatura. A isso se soma a tentativa, por parte dos humanos, de recuperar sua própria animalidade, que por muito tempo foi reprimida em nome da razão e do antropocentrismo.

Por que é importante para a humanidade refletir sobre a animalidade?
Ao refletir sobre a animalidade, a humanidade pode repensar o próprio conceito de humano e reconfigurar a noção de vida. Por muito tempo, nosso lado animal foi recalcado em nome da razão e de outros atributos tidos como próprios do homem. Quem ler os tratados de filosofia e teologia escritos ao longo dos séculos verá que a definição de humano e humanidade se forjou à custa da negação da animalidade humana e da exclusão/marginalização dos demais seres que compartilham conosco o que chamamos de vida. Acho que os humanos precisam se reconhecer animais para se tornarem verdadeiramente humanos.

É possível identificar modos diferentes de ‘explorar’ a figura do animal na produção literária?
Na literatura brasileira, podemos falar de três momentos incisivos. No primeiro, está Machado de Assis, que escreveu no auge do racionalismo cientificista do século 19, quando os princípios cartesianos já tinham legitimado no Ocidente a cisão entre humanos e não humanos, e os animais eram vistos como máquinas. No século 20, a partir dos anos 30, autores como Graciliano Ramos, João Alphonsus, Guimarães Rosa e Clarice Lispector marcam um novo momento, ao lidar, cada um a seu modo, com as relações entre homens e animais sob um enfoque libertário, manifestando cumplicidade com esses outros viventes e a recusa da violência contra humanos e não humanos. Já os escritores do final do século 20 e início do 21 lidam com a questão dos animais sob o peso de uma realidade marcada por catástrofes ambientais, extinção de espécies, experiências biotecnológicas, expansão das granjas e fazendas industriais etc.

Como a senhora vê o futuro dos animais?
Pelo jeito como as coisas andam, preocupo-me com a possibilidade de os animais livres desaparecerem da face da Terra. Ficariam apenas os bichos criados em reservas e cativeiros, os expostos em zoológicos, os ‘produzidos’ em granjas e fazendas industriais para viver uma vida infernal e morrer logo depois, além dos animais domésticos, adestrados e humanizados ao extremo.
Há quem diga que até mesmo estes estão fadados a desaparecer, dando lugar a animais-robôs, que já existem no Japão.
A humanidade tem destruído florestas, dizimado povos indígenas, exterminado espécies animais. Apesar da preocupação de ativistas com o destino do planeta, falta empenho político dos governos para frear essa destruição generalizada.
Minha utopia é que a humanidade possa um dia fazer mea-culpa em relação aos crimes já cometidos contra os índios, os animais, a natureza. Mas, pelo que vejo, essa questão continuará a ser um grande desafio ético e político para a nossa civilização.

Seus estudos sobre animalidade a influenciaram em seu modo de vida?
Não consigo desvincular o trabalho do meu modo de vida. Se cheguei ao tema dos animais, foi por causa do meu apreço por eles. Há anos não como carne, por causa da memória do tempo em que passava temporadas na fazenda do meu pai, no interior de Minas Gerais. Vivia perto de vacas, porcos, aves, cavalos, cachorros. Toda vez que via carne de vaca na mesa, me lembrava do olhar bovino. Já a visão da carne de porco me trazia a imagem dos porquinhos espertos e afetuosos com que eu brincava. Foi assim também com as aves, os coelhos e outros bichos. Como fui sempre muito tocada pelo olhar animal, decidi não comê-los mais. Ainda mantive peixes e frutos do mar, mas deixei de comer várias espécies ao saber de seus hábitos. Recuso também ovos de granja, em repúdio à situação absurda das aves nos espaços de confinamento das fazendas industriais. Meu projeto de vida, certamente influenciado por meus estudos, é parar de consumir também carne de peixe. Chegarei lá.

MACIEL, Maria Esther. No mundo dos animais. Entrevista a Roberto B. de Carvalho. Ciência Hoje, 21 nov. 2012. Disponível em <http://cienciahoje.uol.com.br>. Acesso em: 05 nov. 2013 (Texto Adaptado).


5. (Cefet MG 2014)  A passagem do texto que possui carácter opinativo é
a) “A isso se soma a tentativa, por parte dos humanos, de recuperar sua própria animalidade...”   
b) “Meu projeto de vida, certamente influenciado por meus estudos, é parar de consumir também carne de peixe.”   
c) “Não consigo desvincular o trabalho do meu modo de vida. Se cheguei ao tema dos animais, foi por causa do meu apreço por eles.”   
d) “Apesar da preocupação de ativistas com o destino do planeta, falta empenho político dos governos para frear essa destruição generalizada.”   
e) “A literatura tem conquistado espaço importante nesse campo, graças sobretudo a escritores/pensadores como John M. Coetzee,John Berger e Jacques Derrida...”   
  
6. (Cefet MG 2014)  Entre os vocábulos extraídos do texto, aquele no qual a sílaba “re” funciona como um prefixo que traduz ideia de repetição é
a) “recusa”.   
b) “refletir”.   
c) “recuperar”.   
d) “relevantes”.   
e) “reconfigurar”.   
  
7. (Cefet MG 2014)  Em seu conjunto, as perguntas feitas pelo entrevistador têm como principal objetivo levar a entrevistada a
a) defender medidas de proteção às diferentes espécies vivas.   
b) revelar reminiscências de seu convívio com animais domésticos.   
c) discorrer sobre as relações da Literatura com outras disciplinas.   
d) descrever as fases em que se divide a produção literária brasileira.   
e) divulgar informações sobre um novo campo de investigação crítica.   

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
Leia o texto abaixo para responder às questões.

            27Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo. 37São tantos os estímulos e tanta a pressão para que o entorno seja completamente desvendado que aprendemos a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo. 34Nós nos tornamos, à semelhança dos computadores, pessoas multitarefa, não é verdade?
            41Vamos tomar como exemplo uma pessoa dirigindo. 4Ela precisa estar atenta aos veículos que vêm atrás, ao lado e à frente, à velocidade média dos carros por onde trafega, às orientações do GPS ou de programas que sinalizam o trânsito em tempo real, 6às informações de 29alguma emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento mental feito e refeito 9várias vezes do trajeto 20que deve fazer para chegar ao seu destino, aos semáforos, faixas de pedestres etc.
            35Quando me vejo em tal situação, 19eu me lembro que 14dirigir, 45após um dia de intenso trabalho no retorno para casa, já foi uma atividade prazerosa e desestressante.
            18O uso da internet ajudou a transformar nossa maneira de olhar para o mundo. Não 23mais observamos os detalhes, 1por causa de nossa ganância em relação a novas e diferentes informações. Quantas vezes sentei em frente ao computador 44para buscar textos sobre um tema 38e, de repente, 24me dei conta de que estava em 39temas 15que em nada se relacionavam com meu tema primeiro.
            Aliás, a leitura também sofreu transformações pelo nosso costume de ler na internet. 16Sofremos de uma tentação permanente de 43pular palavras e frases inteiras, apenas para irmos direto ao ponto. O problema é que 22alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase, para que faça sentido. 5Aliás, não é a combinação e a sucessão das palavras que dá sentido e beleza a um texto?
            3Se está difícil para nós, adultos, focar nossa atenção, imagine, caro leitor, para as crianças. 2Elas já nasceram neste mundo de 8profusão de estímulos de todos os tipos; elas são exigidas, desde o início da vida, a dar conta de várias coisas ao mesmo tempo; elas são estimuladas com diferentes objetos, sons, imagens etc.
            46Aí, um belo dia elas vão para a escola. Professores e pais, a partir de então, querem que as crianças prestem atenção em uma única coisa por muito tempo. 36E quando elas não conseguem, reclamamos, levamos ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras de síndromes que exigem tratamento etc.
            42A maioria dessas crianças sabe focar sua atenção, sim. Elas já sabem usar programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, 10brincam com jogos desafiantes que exigem atenção constante aos detalhes e, se deixarmos, 21passam horas em uma única atividade de que gostam.
            17Mas, nos estudos, queremos que elas prestem 26atenção no que é preciso, e não no que gostam. 28E isso, caro leitor, exige a árdua aprendizagem da autodisciplina. Que leva tempo, é bom lembrar.
            32As crianças precisam de nós, pais e professores, para começar a aprender isso. Aliás, 31boa parte desse trabalho é nosso, e não delas.
            12Não basta mandarmos que elas prestem atenção: 33isso de nada as ajuda. 13O que pode ajudar, por exemplo, é 40analisarmos o contexto em que estão 7quando precisam focar a atenção 25e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência. 11E é preciso lembrar que não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: 30o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.

SAYÃO, Rosely. “Profusão de estímulos”. Folha de São Paulo, 11 fev. 2014 – adaptado.


8. (G1 - col.naval 2014)  De acordo com o texto, é correto afirmar que:
a) acidentes de trânsito ocorrem devido ao excesso de estímulos nas ruas.   
b) o uso da internet em vez de livros impressos prejudicou a compreensão da leitura de textos.   
c) o foco da atenção das crianças está naquilo de que gostam e têm interesse, mas nem sempre no que é necessário.   
d) adultos que não conseguem focar a atenção em uma única coisa foram crianças que não tiveram estímulos desde o início da vida.   
e) crianças e adultos apresentam deficiência de atenção porque pertencem a gerações diferentes.   
  
9. (G1 - col.naval 2014)  Sobre a construção do texto, é correto afirmar que
a) o sétimo parágrafo apresenta exemplos de pais e professores que ajudam as crianças a focar a atenção nos estudos.   
b) o quarto parágrafo apresenta a ideia de que as inúmeras informações ajudam na concentração do foco de atenção.   
c) o último parágrafo reforça a falta de atenção de adultos e crianças em focar uma única coisa.   
d) o oitavo parágrafo analisa que a maioria das crianças não consegue realmente focar a atenção por causa dos jogos eletrônicos.   
e) o segundo parágrafo apresenta a ideia de que o foco de atenção é mantido, apesar de vários detalhes que precisam do cuidado do condutor.    
  
10. (G1 - col.naval 2014)  Qual é a opção que explicita uma ideia defendida no texto?
a) Pais e professores devem motivar as crianças a se interessarem pelas coisas de que gostam.   
b) Com a profusão de estímulos a que estão sujeitas, as crianças tornam-se criteriosas e autodisciplinadas.   
c) Pessoas multitarefa são comparadas a computadores por serem capazes de executar as atividades de forma seletiva.   
d) O uso da internet torna as pessoas mais detalhistas e concentradas em diferentes atividades ao mesmo tempo.   

e) Há um contraste entre o que a escola exige da criança e a forma como esta foi estimulada a se comportar desde o início da vida.   

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