1.
(Insper 2014) Supremo
blá-blá-blá
Abraham
Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de
Gettysburg (1863), às vezes considerado a maior peça de oratória em todos os
tempos. Ninguém esperaria encontrar tamanho talento para a concisão no Supremo
Tribunal Federal brasileiro, mas o contraste ressalta que falar muito não
significa ter muito a dizer.
Os
maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar
no Judiciário; no Supremo, ainda mais em julgamento momentoso como o do
mensalão, chegam ao apogeu. Nem mesmo certas vulgaridades, salpicadas por
alguns dos advogados da defesa, alteraram a sensação do leigo de assistir a um
espetáculo obscuro e bizantino.
Não
há dúvida de que a Justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de que
muitos aspectos são alvo de controvérsia. Ainda assim, será necessária tamanha
verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão
escrita de cada processo?
(...)
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/61784-supremo-bla-bla-bla.shtml)
No primeiro parágrafo, o autor optou por
apresentar a ideia principal do texto,
a) aproximando-a por
semelhança com um fato histórico.
b) intercalando-a com uma
citação de Abraham Lincoln.
c) explorando uma relação de
oposição.
d) apresentando um
questionamento sobre o tema.
e) considerando perspectivas
complementares sobre o mesmo tema.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Superman: 75 anos
4Não era um pássaro nem um
avião. 5O verdadeiro Superman era um pacato contador passando férias
num 1resort ao norte de Nova York.
Joe Shuster, um dos
criadores do personagem, junto com Jerry Siegel, descansava na colônia de
férias quando encontrou Stanley Weiss, jovem de rosto quadrado e porte
atlético, que ele julgou ser a encarnação do herói. 6Lá mesmo, pediu
para desenhar o moço que serviria de modelo para os quadrinhos dali em diante.
Só neste ano, esses desenhos estão vindo à tona nos E.U.A., como parte das
atividades comemorativas dos 75 anos do personagem.
Embora tenha mantido a
aparência de rapagão musculoso, Superman não foi o mesmo ao longo dos anos. 7Nos
gibis, oscilou entre mais e menos sarado. Na TV, já foi mais rechonchudo, até
reencarnar como o 2púbere Tom Welling, da série de TV “Smallville”.
9“Desde pequeno eu sabia que
Superman não existia. Mas também sabia que meu pai era o verdadeiro Superman”,
brincou David Weiss, filho do modelo do herói, em entrevista à Folha de
São Paulo. 8Weiss cresceu comparando o rosto do pai ao desenho
pendurado na sala de casa. Mas logo Joe Shuster, que foi seu principal
desenhista, acabaria cedendo espaço para novos cartunistas, que adaptaram a
figura aos fatos correntes.
“Essa mudança é o segredo
do Superman. Cada época precisa de um herói só seu, e ele sempre pareceu ser o
cara certo”, diz Larry Tye, considerado o maior estudioso do personagem. “Nos
anos 1930, ele tiraria a América da Grande Depressão. Nos anos 1940, era duro
com os nazistas. Nos anos 1950, lutou contra a onda vermelha do comunismo.”E
foi mudando de cara de acordo com a função.
Invenção dos judeus Jerry
Siegel e Joe Shuster, Superman também é visto como um paralelo da história de
Moisés, a criança exilada que cresce numa terra estrangeira e depois se
apresenta como um salvador. A aparência é um misto do também personagem bíblico
Sansão, do deus grego Hércules e de acrobatas de circo. Mas há quem atribua,
até hoje, a dualidade do personagem, que se alterna entre o 3nerd
indefeso, tímido e de vista fraca (como Joe Shuster) e um super-herói possante,
à origem judaica dos seus criadores.
“É o estereótipo judeu do
homem fraco, tímido e intelectual que depois se revela um grande herói”, diz
Harry Brod, autor do e-book Superman Is Jewish? (Superman é judeu?),
lançado nos E.U.A. em novembro passado. “Ele é a versão moderna de Moisés: um
bebê de Krypton enviado à Terra, que desenvolve superpoderes para salvar o seu
povo.”
Segundo Brod, a analogia é
tão nítida que os nazistas chegaram a discutir a suposta relação em revistas de
circulação interna do regime. Mas, para ele, Hollywood e o tempo suavizaram o
paralelo, transformando Superman numa releitura de Jesus Cristo. “Sua figura
foi se tornando mais cristã com o tempo”, diz Brod. ”Não importa a religião. A
ideia de um fracote que se torna um herói não deixa de ser uma fantasia
universal.”
Silas Martí
Adaptado de
folha.uol.com.br, 03/03/2013
1resort − hotel com área de
recreação
2púbere − adolescente
3nerd − pessoa muito estudiosa
2.
(Uerj 2014) O autor do texto recorre a
depoimentos e falas de entrevistados, o que confere credibilidade à reportagem.
Essa credibilidade se deve à seguinte
característica dos entrevistados:
a) têm autoridade para tratar
do assunto
b) revelam verdades para
impactar o público
c) propõem maneiras para
imortalizar o herói
d) apresentam opiniões para
expor contradições
e) demonstram
insegurança sobre o tema
TEXTO PARA AS
PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Texto I
Barreira da língua
Cenário:
um posto de saúde no interior do Maranhão.
–
Buenos dias, señor, o que siente? – pergunta o médico.
–
Tô com dor no bucho, comi uma tapioca reimosa, me deu um empachamento danado.
Minha cabeça ficou pinicando, deu até um farnizim no juízo.
– Butcho? Tapiôka? Empatchamiento? Pinicón?
Far new zeen???
O
trecho acima é de uma piada que circula no Hospital das Clínicas de São Paulo
sobre as dificuldades de comunicação que os médicos estrangeiros deverão
enfrentar nos rincões do Brasil. (...)
(Claúdia
Colucci, Folha de S. Paulo, 03/07/2013.)
Texto II
No
texto "Barreira
da língua", a jornalista Cláudia
Collucci reproduz uma piada ouvida no Hospital das Clínicas, em São Paulo, para
criticar a iniciativa do governo de abrir a possibilidade de que médicos
estrangeiros venham a trabalhar no Brasil. Faltou dizer duas obviedades
ululantes para qualquer brasileiro:
1) A maioria dos
ilustres médicos que trabalham no Hospital das Clínicas teria tantas
dificuldades quanto um estrangeiro para entender uma frase recheada de
regionalismos completamente desconhecidos nas rodas das classes média e alta
por onde circulam;
2) A quase
totalidade deles não tem o menor interesse em mudar para uma comunidade
carente, seja no interior do Maranhão, seja num vilarejo amazônico, e lá
exercer sua profissão. (...)
(José Cláuver de Aguiar Júnior, “Painel do leitor”, Folha de S. Paulo,
04/07/2013)
3.
(Insper 2014) A frase inicial da piada
apresentada no Texto I, atribuída a um fictício médico estrangeiro que teria
vindo trabalhar no Brasil, permite inferir que esse profissional
a) só pode ter vindo ou de
Cuba ou de outro país da América Latina.
b) é falante nativo da língua
portuguesa, embora não brasileiro.
c) certamente é brasileiro,
mas formou-se fora do Brasil.
d) só pode ter vindo de um
país de origem germânica.
e) é falante ou tem
conhecimentos da língua espanhola.
4.
(Insper 2014) De acordo com o Texto II,
os regionalismos usados na piada transcrita no Texto I
a) seriam de difícil
compreensão para qualquer brasileiro.
b) demonstram variações
geográficas e sociais do idioma.
c) são imprecisos, pois são
usados apenas em comunidades carentes.
d) dificultam a comunicação
apenas entre brasileiros e estrangeiros.
e) indicam que o português é
falado do mesmo modo em qualquer lugar.
TEXTO PARA AS
PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
No mundo dos
animais
As relações entre os
humanos e as demais espécies viventes têm merecido a atenção de escritores,
artistas e intelectuais. Essas relações, que não primam pela ética, são o
objeto de estudo da professora e escritora mineira Maria Esther Maciel.
Quando os estudos sobre
‘animais e literatura’ passaram a ser feitos de modo sistemático no Brasil?
Maria Esther Maciel: Só recentemente; antes,
havia trabalhos esparsos. Além disso, a abordagem se circunscrevia à visão do
animal como símbolo, metáfora ou alegoria do humano, mais restrita à análise
textual. Hoje, percebe-se uma ampliação desse enfoque, que deixa os limites do
texto literário para ganhar um viés transdisciplinar, em diálogo com a
filosofia, biologia, antropologia, psicologia. Aliás, esse entrelaçamento de
saberes em torno da questão animal cresceu em várias partes do mundo,
propiciando a difusão de um novo campo de investigação crítica denominado
'estudos animais'. A literatura tem conquistado espaço importante nesse campo,
graças sobretudo a escritores/pensadores como John M. Coetzee, John Berger e
Jacques Derrida, que souberam aliar, de modo criativo, literatura, ética e
política no trato da questão animal.
Como a senhora explica esse
interesse crescente pelo tema?
Há um conjunto de fatores.
Impossível não considerar as preocupações de ordem ecológica, que movem a
sociedade contemporânea. Há também uma tomada de consciência mais explícita por
parte de escritores, artistas e intelectuais dos problemas éticos que envolvem
nossa relação com os animais e com o próprio conceito de humano. Além disso, a
noção de espécie e a divisão hierárquica dos viventes têm provocado discussões
ético-políticas relevantes, que acabam por contaminar as artes e a literatura.
A isso se soma a tentativa, por parte dos humanos, de recuperar sua própria
animalidade, que por muito tempo foi reprimida em nome da razão e do
antropocentrismo.
Por que é importante para a
humanidade refletir sobre a animalidade?
Ao refletir sobre a
animalidade, a humanidade pode repensar o próprio conceito de humano e
reconfigurar a noção de vida. Por muito tempo, nosso lado animal foi recalcado
em nome da razão e de outros atributos tidos como próprios do homem. Quem ler
os tratados de filosofia e teologia escritos ao longo dos séculos verá que a
definição de humano e humanidade se forjou à custa da negação da animalidade
humana e da exclusão/marginalização dos demais seres que compartilham conosco o
que chamamos de vida. Acho que os humanos precisam se reconhecer animais para
se tornarem verdadeiramente humanos.
É possível identificar
modos diferentes de ‘explorar’ a figura do animal na produção literária?
Na literatura brasileira,
podemos falar de três momentos incisivos. No primeiro, está Machado de Assis,
que escreveu no auge do racionalismo cientificista do século 19, quando os
princípios cartesianos já tinham legitimado no Ocidente a cisão entre humanos e
não humanos, e os animais eram vistos como máquinas. No século 20, a partir dos
anos 30, autores como Graciliano Ramos, João Alphonsus, Guimarães Rosa e
Clarice Lispector marcam um novo momento, ao lidar, cada um a seu modo, com as
relações entre homens e animais sob um enfoque libertário, manifestando
cumplicidade com esses outros viventes e a recusa da violência contra humanos e
não humanos. Já os escritores do final do século 20 e início do 21 lidam com a
questão dos animais sob o peso de uma realidade marcada por catástrofes
ambientais, extinção de espécies, experiências biotecnológicas, expansão das
granjas e fazendas industriais etc.
Como a senhora vê o futuro
dos animais?
Pelo jeito como as coisas
andam, preocupo-me com a possibilidade de os animais livres desaparecerem da
face da Terra. Ficariam apenas os bichos criados em reservas e cativeiros, os
expostos em zoológicos, os ‘produzidos’ em granjas e fazendas industriais para
viver uma vida infernal e morrer logo depois, além dos animais domésticos,
adestrados e humanizados ao extremo.
Há quem diga que até mesmo
estes estão fadados a desaparecer, dando lugar a animais-robôs, que já existem
no Japão.
A humanidade tem destruído
florestas, dizimado povos indígenas, exterminado espécies animais. Apesar da
preocupação de ativistas com o destino do planeta, falta empenho político dos
governos para frear essa destruição generalizada.
Minha utopia é que a
humanidade possa um dia fazer mea-culpa em relação aos crimes já cometidos
contra os índios, os animais, a natureza. Mas, pelo que vejo, essa questão
continuará a ser um grande desafio ético e político para a nossa civilização.
Seus estudos sobre
animalidade a influenciaram em seu modo de vida?
Não consigo desvincular o
trabalho do meu modo de vida. Se cheguei ao tema dos animais, foi por causa do
meu apreço por eles. Há anos não como carne, por causa da memória do tempo em
que passava temporadas na fazenda do meu pai, no interior de Minas Gerais.
Vivia perto de vacas, porcos, aves, cavalos, cachorros. Toda vez que via carne
de vaca na mesa, me lembrava do olhar bovino. Já a visão da carne de porco me
trazia a imagem dos porquinhos espertos e afetuosos com que eu brincava. Foi
assim também com as aves, os coelhos e outros bichos. Como fui sempre muito
tocada pelo olhar animal, decidi não comê-los mais. Ainda mantive peixes e
frutos do mar, mas deixei de comer várias espécies ao saber de seus hábitos.
Recuso também ovos de granja, em repúdio à situação absurda das aves nos
espaços de confinamento das fazendas industriais. Meu projeto de vida,
certamente influenciado por meus estudos, é parar de consumir também carne de
peixe. Chegarei lá.
MACIEL, Maria
Esther. No mundo dos animais. Entrevista a Roberto B. de Carvalho. Ciência
Hoje, 21 nov. 2012. Disponível em <http://cienciahoje.uol.com.br>.
Acesso em: 05 nov. 2013 (Texto Adaptado).
5.
(Cefet MG 2014) A passagem do texto que
possui carácter opinativo é
a) “A isso se soma a
tentativa, por parte dos humanos, de recuperar sua própria animalidade...”
b) “Meu projeto de vida,
certamente influenciado por meus estudos, é parar de consumir também carne de
peixe.”
c) “Não consigo desvincular o
trabalho do meu modo de vida. Se cheguei ao tema dos animais, foi por causa do
meu apreço por eles.”
d) “Apesar da preocupação de
ativistas com o destino do planeta, falta empenho político dos governos para
frear essa destruição generalizada.”
e) “A literatura tem
conquistado espaço importante nesse campo, graças sobretudo a
escritores/pensadores como John M. Coetzee,John Berger e Jacques Derrida...”
6.
(Cefet MG 2014) Entre os vocábulos
extraídos do texto, aquele no qual a sílaba “re” funciona como um prefixo que
traduz ideia de repetição é
a) “recusa”.
b) “refletir”.
c) “recuperar”.
d) “relevantes”.
e) “reconfigurar”.
7.
(Cefet MG 2014) Em seu conjunto, as
perguntas feitas pelo entrevistador têm como principal objetivo levar a
entrevistada a
a) defender medidas de
proteção às diferentes espécies vivas.
b) revelar reminiscências de
seu convívio com animais domésticos.
c) discorrer sobre as relações
da Literatura com outras disciplinas.
d) descrever as fases em que
se divide a produção literária brasileira.
e) divulgar informações sobre
um novo campo de investigação crítica.
TEXTO PARA AS
PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
Leia o texto abaixo para responder às questões.
27Aumenta
o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por
muito tempo. 37São tantos os estímulos e tanta a pressão para que o
entorno seja completamente desvendado que aprendemos a ver e/ou fazer várias
coisas ao mesmo tempo. 34Nós nos tornamos, à semelhança dos
computadores, pessoas multitarefa, não é verdade?
41Vamos
tomar como exemplo uma pessoa dirigindo. 4Ela precisa estar atenta
aos veículos que vêm atrás, ao lado e à frente, à velocidade média dos carros
por onde trafega, às orientações do GPS ou de programas que sinalizam o
trânsito em tempo real, 6às informações de 29alguma
emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento mental feito e
refeito 9várias vezes do trajeto 20que deve fazer para
chegar ao seu destino, aos semáforos, faixas de pedestres etc.
35Quando
me vejo em tal situação, 19eu me lembro que 14dirigir, 45após
um dia de intenso trabalho no retorno para casa, já foi uma atividade prazerosa
e desestressante.
18O
uso da internet ajudou a transformar nossa maneira de olhar para o mundo. Não 23mais
observamos os detalhes, 1por causa de nossa ganância em relação a
novas e diferentes informações. Quantas vezes sentei em frente ao computador 44para
buscar textos sobre um tema 38e, de repente, 24me dei
conta de que estava em 39temas 15que em nada se
relacionavam com meu tema primeiro.
Aliás,
a leitura também sofreu transformações pelo nosso costume de ler na internet. 16Sofremos
de uma tentação permanente de 43pular palavras e frases inteiras,
apenas para irmos direto ao ponto. O problema é que 22alguns textos
exigem a leitura atenta de palavra por palavra, de frase por frase, para que
faça sentido. 5Aliás, não é a combinação e a sucessão das palavras
que dá sentido e beleza a um texto?
3Se
está difícil para nós, adultos, focar nossa atenção, imagine, caro leitor, para
as crianças. 2Elas já nasceram neste mundo de 8profusão
de estímulos de todos os tipos; elas são exigidas, desde o início da vida, a
dar conta de várias coisas ao mesmo tempo; elas são estimuladas com diferentes
objetos, sons, imagens etc.
46Aí,
um belo dia elas vão para a escola. Professores e pais, a partir de então,
querem que as crianças prestem atenção em uma única coisa por muito tempo. 36E
quando elas não conseguem, reclamamos, levamos ao médico, arriscamos hipóteses
de que sejam portadoras de síndromes que exigem tratamento etc.
42A
maioria dessas crianças sabe focar sua atenção, sim. Elas já sabem usar
programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, 10brincam com
jogos desafiantes que exigem atenção constante aos detalhes e, se deixarmos, 21passam
horas em uma única atividade de que gostam.
17Mas,
nos estudos, queremos que elas prestem 26atenção no que é preciso, e
não no que gostam. 28E isso, caro leitor, exige a árdua aprendizagem
da autodisciplina. Que leva tempo, é bom lembrar.
32As
crianças precisam de nós, pais e professores, para começar a aprender isso.
Aliás, 31boa parte desse trabalho é nosso, e não delas.
12Não
basta mandarmos que elas prestem atenção: 33isso de nada as ajuda. 13O
que pode ajudar, por exemplo, é 40analisarmos o contexto em que
estão 7quando precisam focar a atenção 25e organizá-lo
para que seja favorável a tal exigência. 11E é preciso lembrar que
não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: 30o ensino
desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.
SAYÃO, Rosely. “Profusão de estímulos”. Folha de São Paulo, 11 fev. 2014 –
adaptado.
8. (G1 - col.naval 2014) De acordo com o texto, é
correto afirmar que:
a) acidentes de trânsito
ocorrem devido ao excesso de estímulos nas ruas.
b) o uso da internet em vez de
livros impressos prejudicou a compreensão da leitura de textos.
c) o foco da atenção das
crianças está naquilo de que gostam e têm interesse, mas nem sempre no que é
necessário.
d) adultos que não conseguem
focar a atenção em uma única coisa foram crianças que não tiveram estímulos
desde o início da vida.
e) crianças e adultos
apresentam deficiência de atenção porque pertencem a gerações diferentes.
9. (G1 - col.naval 2014) Sobre a construção do
texto, é correto afirmar que
a) o sétimo parágrafo
apresenta exemplos de pais e professores que ajudam as crianças a focar a
atenção nos estudos.
b) o quarto parágrafo
apresenta a ideia de que as inúmeras informações ajudam na concentração do foco
de atenção.
c) o último parágrafo reforça
a falta de atenção de adultos e crianças em focar uma única coisa.
d) o oitavo parágrafo analisa
que a maioria das crianças não consegue realmente focar a atenção por causa dos
jogos eletrônicos.
e) o segundo parágrafo
apresenta a ideia de que o foco de atenção é mantido, apesar de vários detalhes
que precisam do cuidado do condutor.
10. (G1 - col.naval 2014) Qual é a opção que
explicita uma ideia defendida no texto?
a) Pais e professores devem
motivar as crianças a se interessarem pelas coisas de que gostam.
b) Com a profusão de estímulos
a que estão sujeitas, as crianças tornam-se criteriosas e autodisciplinadas.
c) Pessoas multitarefa são
comparadas a computadores por serem capazes de executar as atividades de forma
seletiva.
d) O uso da internet torna as
pessoas mais detalhistas e concentradas em diferentes atividades ao mesmo
tempo.
e) Há um contraste entre o que
a escola exige da criança e a forma como esta foi estimulada a se comportar
desde o início da vida.
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