GABARITO:
QUESTÃO 01
Enquanto nos tempos arcaicos as pessoas procuravam se
proteger no anonimato, nos
tempos modernos persegue-se a fama a qualquer preço.
QUESTÃO 02
É fácil ser famoso, mas é igualmente fácil ser esquecido.
QUESTÃO 03
Uma dentre as possibilidades:
· A dominação pelas
formas de poder autoritário é favorecida pela massificação de padrões de
comportamento.
· A obrigatoriedade
da fama é autoritária.
QUESTÃO 04
Um dentre os períodos:
· Se a televisão é a
arena da história contemporânea, as câmaras de vídeo
domésticas se tornaram o olhar autorizado da intimidade
familiar (e de outras
intimidades nem tão familiares assim).
· Nas férias, o
estranho fenômeno se generaliza, escancarando em público o vazio em que
existimos.
· Ali jaz o desejo
que não se satisfez, pois entre ele e o turista havia um muro transparente, um
vidro, uma câmara, essa engenhoca que reina soberana no espaço exíguo que
separa o homem de si mesmo.
QUESTÃO 05
A ironia é empregada para desmascarar atitudes e poses
produzidas exclusivamente para as câmeras.
QUESTÃO 06
Segundo Bento Santiago, a verossimilhança, harmonia entre elementos
fantasiosos ou imaginários que garantem a coerência da narrativa, é vista,
muitas vezes, como verdade absoluta e inquestionável. Isto significa que o
ponto de vista de quem escreve pode ser tomado como verdadeiro, sem levar em
conta a subjetividade do narrador, como Bento Santiago que, convencido da
traição de Capitu, induz o leitor a aceitar a sua tese.
QUESTÃO 07:
Em “Dom Casmurro”, o narrador admite que as lembranças do passado podem não ser exatas ou fidedignas, pois o tempo do enunciador e os fatos enunciados não são os mesmos, assim como a percepção das sensações vivenciadas no passado que se altera com o passar da idade (“se o rosto é igual, a fisionomia é diferente”). Em “Infância”, o narrador adverte o leitor da sua incapacidade em relembrar fielmente o passado e confessa que usa a fantasia para recriar fatos que talvez não correspondam à realidade (“O hábito me leva a criar um ambiente, imaginar fatos a que atribuo realidade”).
Em “Dom Casmurro”, o narrador admite que as lembranças do passado podem não ser exatas ou fidedignas, pois o tempo do enunciador e os fatos enunciados não são os mesmos, assim como a percepção das sensações vivenciadas no passado que se altera com o passar da idade (“se o rosto é igual, a fisionomia é diferente”). Em “Infância”, o narrador adverte o leitor da sua incapacidade em relembrar fielmente o passado e confessa que usa a fantasia para recriar fatos que talvez não correspondam à realidade (“O hábito me leva a criar um ambiente, imaginar fatos a que atribuo realidade”).
QUESTÃO 08
O título remete denotativamente ao instante breve em que o Sol nasce ou se põe. No entanto, a primeira frase do texto amplia o seu significado ao sugerir uma reflexão sobre a efemeridade do tempo. O protagonista relembra momentos do passado, registra as suas impressões sobre episódios que o marcaram, como a cena de despedida com Capitu antes do seu ingresso no seminário. Dom Casmurro é narrado em primeira pessoa pelo protagonista masculino que dá nome ao romance, já velho e solitário, desiludido e amargurado pela casmurrice, conforme lhe está no apelido. A visão, pois, que temos dos fatos é perpassada da sua ótica subjetiva e unilateral.
O título remete denotativamente ao instante breve em que o Sol nasce ou se põe. No entanto, a primeira frase do texto amplia o seu significado ao sugerir uma reflexão sobre a efemeridade do tempo. O protagonista relembra momentos do passado, registra as suas impressões sobre episódios que o marcaram, como a cena de despedida com Capitu antes do seu ingresso no seminário. Dom Casmurro é narrado em primeira pessoa pelo protagonista masculino que dá nome ao romance, já velho e solitário, desiludido e amargurado pela casmurrice, conforme lhe está no apelido. A visão, pois, que temos dos fatos é perpassada da sua ótica subjetiva e unilateral.
QUESTÃO 09
Sim, a citação bíblica denuncia o repertório de leituras próprio de um ex-seminarista.
Sim, a citação bíblica denuncia o repertório de leituras próprio de um ex-seminarista.
QUESTÃO 10
Machado de Assis apresenta a morte de seu filho, Ezequiel, de forma objetiva, sem emoções.
Machado de Assis apresenta a morte de seu filho, Ezequiel, de forma objetiva, sem emoções.
É com crueldade que se refere às
despesas do enterro de Ezequiel, afirmando que "pagaria o triplo para não
tornar a vê-lo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário