domingo, 16 de abril de 2017

Revisão de morfologia- 1

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A MAÇÃ DE OURO

A Apple supera a Microsoft em valor de mercado, premiando o espírito visionário e libertário de Steve Jobs

12A Microsoft e a Apple vieram ao mundo praticamente ao mesmo tempo, em meados dos anos 1970, criadas na garagem de jovens estudantes. Mas as empresas não trilharam caminhos paralelos. A Microsoft desenvolveu o sistema operacional mais popular do mundo e rapidamente se tornou uma das maiores corporações americanas, rivalizando com gigantes da velha indústria. A Apple, ao contrário, demorou a decolar. 14Fazia produtos inovadores, mas que vendiam pouco. 4Isso começou a mudar quando Steve Jobs, um de seus fundadores, 6que fora afastado nos anos 80, assumiu o comando criativo da empresa, em 1996. 11A Apple estava à beira da falência e só ganhou sobrevida porque recebeu um 10aporte de 150 milhões de dólares de Microsoft. Jobs iniciou o lançamento de produtos 8genuinamente revolucionários nas áreas que mais crescem na indústria de tecnologia. Primeiro com o iPod e a loja virtual iTunes. Depois vieram o iPhone e, agora, o iPad. Desde o início de 2005, o preço das ações da empresa foi multiplicado por oito. 3Na semana passada, a Apple alcançou o cume. 15Tornou-se a companhia de tecnologia mais valiosa do mundo, superando a Microsoft. 13Na sexta-feira, a empresa de Jobs tinha valor de mercado de 233 bilhões de dólares, contra 226 bilhões de dólares da companhia de Bill Gates.
2A Marca, para além da disputa pessoal entre os 7maiores gênios da nova economia, coroa a estratégia definida por Jobs. Quando ele retornou à Apple, tamanha era a descrença no futuro da empresa que Michael Dell, fundador da Dell, afirmou que o melhor a fazer era fechar as portas e devolver o dinheiro a 5seus acionistas. Hoje, a Dell vale um décimo da Apple. 1O mérito de Jobs foi ter a 9presciência do rumo que o mercado tomaria.

BARRUCHO, Luís Guilherme & TSUBOI, Larissa. A maçã de ouro. In: Revista Veja, 02 de jun. 2010, p.187. Adaptado.  


1. (Epcar (Afa) 2013)  Assinale a alternativa em que o termo retomado pelo mecanismo coesivo em destaque foi corretamente indicado entre parênteses:
a) Isso começou a mudar quando Steve Jobs...” (ref. 4) – (fazia produtos inovadores)   
b) “... e devolver o dinheiro a seus acionistas.” (ref. 5) – (Steve Jobs)   
c) “... quando Steve Jobs, um de seus fundadores, que fora afastado nos anos 80,...” (ref. 6) – (Steve Jobs)   
d) “A marca, para além da disputa pessoal entre os maiores gênios da economia, coroa a estratégia definida por Jobs.” (ref. 7) – (Steve Jobs, Bill Gates, Michael Dell)   

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 7 QUESTÕES:
Texto I
O silêncio incomoda

1Como trabalho em casa, assisto a um grande número de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticiários gerais, filmes, programas culturais (são pouquíssimos) e também, por curiosidade, muitas coisas ruins. Estou viciado em televisão.
Não suporto mais ver 25tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência 20para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em 14que 9se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, 30fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio 15que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. 2Fala-se 26muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me 18como 10se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas 13que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a 6“grande notícia”, 21que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
22Parece haver uma disputa para saber 19quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, 3para saber quem grita gol mais 23alto e 24prolongado. 11Se dizem 16que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
21Outra discussão 27chata, durante e após as partidas, é 8se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, 4ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
7O que ocorre, com frequência, é 5o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar 17que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber 12se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas. 29Muitas parecem 28iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.

(Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”, p. 11, 10/04/2011.)

Texto II
O ídolo

Em um belo dia, a deusa dos ventos beija o pé do homem, o maltratado, desprezado pé, e, desse beijo, nasce o ídolo do futebol. 7Nasce em berço de palha e barraco de lata e vem ao mundo abraçado a uma bola.
1Desde que aprende a andar, sabe jogar. Quando criança, alegra os descampados e os baldios, joga e joga e joga nos ermos dos subúrbios até que a noite cai e ninguém mais consegue ver a bola, e, quando jovem, voa e faz voar nos estádios. Suas artes de malabarista convocam multidões, domingo após domingo, de vitória em vitória, de ovação em ovação.
4A bola 13o procura, 14o reconhece, precisa dele. No peito de 18seu pé, ela descansa e se embala. 6Ele 19lhe dá brilho e 20a faz falar, e neste diálogo entre os dois, milhões de mudos conversam. 11Os Zé Ninguém, os condenados a serem para sempre ninguém, podem sentir-se alguém por um momento, por obra e graça desses passes devolvidos num toque, 16essas fintas que desenham os zês na grama, 17esses golaços de calcanhar ou de bicicleta: quando ele joga o time tem doze jogadores.
— Doze? Tem quinze! Vinte!
10A bola ri, radiante, no ar. Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dança com ela, e vendo essas coisas nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda não nascidos, que não estão vendo 15o que acontece.
22Mas o ídolo é ídolo apenas por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a hora do azar para o pé de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor à escuridão. 3Esse corpo está com mais remendos que roupa de palhaço, o acrobata virou paralítico, o artista é uma besta:
— Com a ferradura, não!
8A fonte da felicidade pública se transforma no 12para-raios do rancor público:
— Múmia!
Às vezes, o ídolo não cai inteiro. 5E, às vezes, 2quando 9se quebra, a multidão 21o devora aos pedaços.

(Eduardo Galeano. Futebol, ao sol e à sombra.)

Texto III
Sermão da Planície
(para não ser escutado)

Bem-aventurados os que não entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles é o reino da tranquilidade.
Bem-aventurados os que, por entenderem de futebol, não se expõem ao risco de assistir às partidas, pois não voltam com decepção ou enfarte.
(...)
Bem-aventurados os que não escalam, pois não terão suas mães agravadas, seu sexo contestado e 3sua integridade física ameaçada, ao saírem do estádio.
4Bem-aventurados os que não são escalados, pois escapam das vaias, projéteis, contusões, fraturas, e mesmo da 5glória precária de um dia.
2Bem-aventurados os que não são cronistas esportivos, pois não carecem de explicar o inexplicável e racionalizar a loucura.
(...)
Bem-aventurados os surdos, pois não os atinge o estrondar das bombas da vitória, que fabricam os surdos, nem o 1matraquear dos locutores, carentes de exorcismo.
(...)
Bem-aventurados os que, depois de escutar esse sermão, aplicarem todo o ardor infantil no peito maduro para desejar a vitória do selecionado brasileiro nesta e em todas as futuras Copas do Mundo, como faz o velho sermoneiro desencantado, mas torcedor assim mesmo, pois para o diabo vá a razão quando o futebol invade o coração.

(Carlos Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 18/06/1974.)


2. (Epcar (Afa) 2012)  Pela leitura do texto II, só NÃO se pode afirmar que o ídolo
a) é uma criança que vem de uma classe social baixa.   
b) será aplaudido e respeitado enquanto possuir habilidades com a bola.   
c) está sujeito à opinião pública que, inevitavelmente, irá criticá-lo um dia.   
d) adquire habilidade por causa dos insistentes jogos nos descampados do subúrbio.   
  
3. (Epcar (Afa) 2012)  Julgue cada item a seguir, como V (verdadeiro) ou F (falso), considerando o que se afirma sobre o emprego dos pronomes no texto II.

(     ) Em “A bola o procura, o reconhece, precisa dele.” (ref. 13 e 14) e “/.../ que não estão vendo o que acontece.” (ref. 15), todos os termos assinalados são pronomes pessoais oblíquos átonos.
(     ) No trecho “por obra e graça desses passes devolvidos num toque, essas fintas que desenham os zês na grama, esses golaços de calcanhar ou de bicicleta...” (ref. 16 e 17), os pronomes grifados poderiam contrair-se com a preposição de sem prejuízo da correção gramatical.
(     ) No trecho “No peito de seu pé, ela descansa e se embala. Ele lhe dá brilho e a faz falar...” (ref. 18, 19 e 20), todos os pronomes grifados têm o mesmo referente.
(     ) Em “Esse corpo está com mais remendos...” (ref. 3), a substituição do pronome grifado por aquele acarretaria alteração de sentido no trecho.

A sequência correta é:
a) V, V, F, F   
b) F, V, F, V   
c) F, F, V, V   
d) V, F, F, V   
  
4. (Epcar (Afa) 2012)  Assinale a única alternativa em que a palavra SE recebe a mesma classificação morfossintática que a destacada em:

“Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção...” (ref. 8, texto I)
a) “...ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora de campo.” (ref. 9, texto I)   
b) “Impressiona-me como se formam conceitos...” (ref. 10, texto I)   
c) Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras...” (ref. 11, texto I)   
d) “Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não.” (ref. 12, texto I)   
  
5. (Epcar (Afa) 2012)  As palavras abaixo destacadas foram utilizadas para introduzir orações subordinadas substantivas. Porém, em somente uma opção, essa relação sintática foi estabelecida por uma conjunção integrante própria. Assinale-a.
a) “Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas...” (ref. 18, texto I)   
b) “Parece haver uma disputa para saber quem dá mais informações e estatísticas...” (ref. 19, texto I)   
c) “Estou sem paciência para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil.” (ref. 20, texto I)   
d) “Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar...” (ref. 21, texto I)   
  
6. (Epcar (Afa) 2012)  Sobre o fragmento do texto “O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro.” (ref. 7, texto I), é correto afirmar que
a) todas as locuções adverbiais do período acima possuem um advérbio correspondente.   
b) encontram-se, nesse período, pronomes demonstrativo, relativo e indefinido.   
c) há, no período, três circunstâncias adverbiais.   
d) o período possui somente orações substantiva e adverbial.   
  
7. (Epcar (Afa) 2012)  Assinale a alternativa na qual a palavra QUE tem a mesma classificação morfológica que a destacada em:

“...baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.” (ref. 13, texto I)
a) “... ambiente bélico em que se transformou o futebol.” (ref. 14, texto I)   
b) “É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas.” (ref. 15, texto I)   
c) “Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras...” (ref. 16, texto I)   
d) “... para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.” (ref. 17, texto I)   
  
8. (Epcar (Afa) 2012)  No contexto do seguinte trecho, extraído do 7º parágrafo do texto I, analise a classe gramatical a que pertencem os termos grifados:

“... para saber quem grita gol mais alto e prolongado.” (ref. 23 e 24)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado pertence àquela mesma classe.
a) “Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências...” (ref. 25, texto I)   
b) “Fala-se muito, mesmo com a bola rolando.” (ref. 26, texto I)   
c) “Outra discussão chata, durante e após as partidas...” (ref. 27, texto I)   
d) “Muitas parecem iguais, mas não são.” (ref. 28, texto I)   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Os ideais da nossa Geração Y
5Uma pesquisa inédita mostra como pensam os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Eles são bem menos idealistas que os americanos.
Daniella Cornachione

1Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das câmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: “Envelheçam!”. A recomendação foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. 9Apesar de começarem a procurar emprego num momento de otimismo econômico, quase eufórico, os jovens brasileiros têm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus — e olha que por lá eles estão enfrentando uma crise brava. É o que revela uma pesquisa da consultoria americana Universum, feita em 25 países. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitários expressam seus desejos em relação às empresas, em diversos quesitos. O Brasil é o primeiro país sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil universitários no país de fevereiro a abril.
11De acordo com o estudo, 4dois em cada três universitários brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento — quer dizer, a possibilidade de virar um profissional melhor. A mesma característica é valorizada só por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. 3Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou inovar, numa disposição para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos.
O paulista Guilherme Mosaner, analista de negócios de 25 anos, representa bem as preocupações brasileiras. “O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de aprender algo todo dia.” 10Mosaner trabalha há um ano e meio em uma empresa de administração de patrimônio, mas acha improvável construir a carreira numa mesmacompanhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. 2Entre as boas qualidades de um empregador, os universitários incluem seu sucesso econômico e a valorização que ele confere ao currículo. “A gente sabe que não vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso já se prepara para coisas novas”, diz Mosaner.
7Apesar de mais pragmáticos, os universitários brasileiros, assim como os americanos e europeus, 8consideram como objetivo máximo equilibrar trabalho e vida pessoal. 6Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenças diante da geração que está saindo da faculdade: o bom balanço entre trabalho e vida pessoal é a meta número um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos.

(ÉPOCA, 21 de junho de 2010)


9. (Epcar (Afa) 2011)  Assinale a alternativa em que o vocábulo “como” é uma conjunção integrante.
a) “Uma pesquisa inédita mostra como pensam os jovens que estão entrando no mercado de trabalho.” (ref.5)   
b) “Quem pensa em americanos como viciados em trabalho...” (ref.6)   
c) “Apesar de mais pragmáticos, os universitários brasileiros, assim como os americanos e europeus...” (ref.7)   
d) “... consideram como objetivo máximo equilibrar trabalho e vida pessoal.” (ref.8)   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Perfeição

Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações (...)
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão (...)
....................................................................

Vamos celebrar a fome (...)
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos (...)
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional (...)
....................................................................

Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:
Venha, que o que vem é perfeição.

Legião Urbana



10. (Cesgranrio 2000)  No verso "Nosso passado de ABSURDOS GLORIOSOS" (v. 7), substantivo e adjetivo se associam de forma a criar uma figura que se caracteriza pelo(a):
a)  emprego de palavras desnecessárias ao sentido da frase.   
b)  ênfase no exagero da verdade das coisas.   
c)  interpenetração de planos sensoriais diferentes.   
d)  relação de semelhança entre o sentido denotativo e o sentido conotativo do texto.   

e)  reunião de ideias contraditórias num só pensamento.   

Gabarito:  

Resposta da questão 1:
 [C]

As opções [A], [B] e [D] são incorretas, pois, em [A], o pronome demonstrativo “isso” refere-se a “produtos inovadores, mas que vendiam pouco”; em B], o pronome possessivo “seus”, à empresa  Apple; e em [D], a expressão “maiores gênios da economia”, a Steve Jobs e Bill Gates, que travaram disputa pessoal além de comercial.  

Resposta da questão 2:
 [D]

O início do texto faz referência à precariedade de condições de sobrevivência com que nasce e vive a criança que mais tarde se transformará em grande jogador de futebol, idolatrado pelo público enquanto demonstrar habilidade com a bola, como se afirma em [A] e [B]. No entanto, este sucesso não será duradouro, pois inevitavelmente o público irá criticá-lo quando não atender às suas expectativas, conforme se transcreve em [C]. A única afirmação incorreta é [D], pois, segundo o texto, o ídolo já nasce com qualidades que serão desenvolvidas posteriormente em constantes jogos nos terrenos da periferia da cidade.  

Resposta da questão 3:
 [B]

São falsas a primeira e terceira afirmações, pois nem todos os termos assinalados são pronomes oblíquos átonos. No trecho “que não estão vendo o que acontece”, a palavra assinalada é pronome demonstrativo. No trecho “No peito de seu pé, ela descansa e se embala. Ele lhe dá brilho e a faz falar...”, o termo “seu” refere-se ao jogador e “lhe” e “a”, à bola.  

Resposta da questão 4:
 [D]

Trata-se de uma conjunção subordinativa integrante, que inicia uma oração subordinada substantiva. O mesmo só acontece em [D], pois em [A] e [B] o termo “se” é partícula apassivadora e em [C], conjunção subordinativa causal (Embora a conjunção “se” exprima geralmente condição, pode encerrar as ideias de causa, eventualidade, concessão, tempo, sem que muitas vezes se possam traçar demarcações entre esses vários campos do pensamento).  

Resposta da questão 5:
 [D]

As conjunções subordinativas integrantes “que” e “se” são usadas, na maioria das vezes, para introduzir as orações subordinadas integrantes. No entanto, estas também podem ser iniciadas por pronomes e advérbios, recebendo a classificação de justapostas, como acontece em [A] e [B]. Em [C], é a preposição “para” que complementa o sentido do substantivo “paciência” e introduz a subordinada substantiva completiva, reduzida de infinitivo. Assim, [D] é a única opção que apresenta conjunção integrante própria ao usar a conjunção “que” para introduzir uma oração subordinada substantiva apositiva: “que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida”.  

Resposta da questão 6:
 [B]

As opções [A], [C] e [D] são incorretas, pois
[A] ao contrário do que acontece nas três primeiras locuções adverbiais que possuem advérbio correspondente (frequentemente, impulsivamente e impensadamente), em “na cara do outro” não se verifica o mesmo;
[C] há, no período, quatro circunstâncias adverbiais (com frequência, no impulso, sem pensar, na cara do outro);
[D] o período apresenta três orações: principal, subordinada adjetiva restritiva e subordinada substantiva subjetiva, reduzida de infinitivo.
É correta a opção [B], pois a frase (“O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro”) apresenta, na sequência, pronomes demonstrativo, relativo e indefinido.  

Resposta da questão 7:
 [A]

Na frase “baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância”, a palavra “que” é um pronome relativo, termo relacionado ao seu antecedente: “estatísticas”. O mesmo acontece na frase transcrita em [A], com o pronome relativo relacionado com a expressão “ambiente bélico”. Em [B], [C] e [D], é conjunção subordinativa integrante, iniciadora de orações subordinadas substantivas (subjetiva, objetiva direta e objetiva direta, respectivamente).  

Resposta da questão 8:
 [B]

Os termos “alto” e “prolongado” exercem função morfológica de advérbio, como acontece também na frase constante em [B]. Nas demais opções, “tantas” é pronome indefinido e “chata” e “iguais”, adjetivos relacionados aos substantivos “discussão” e “faltas”, respectivamente.  

Resposta da questão 9:
 [A]

Apenas em A o vocábulo “como” é conjunção integrante, pois inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta (“Como pensam os jovens”) relativamente à principal (“Uma pesquisa inédita mostra”). Em B é preposição acidental; em C, locução conjuntiva de comparação, e em D é preposição do predicativo do objeto “objetivo máximo”.  

Resposta da questão 10:
 [E]  





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