TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
A MAÇÃ DE OURO
A Apple supera a Microsoft em valor de
mercado, premiando o espírito visionário e libertário de Steve Jobs
12A Microsoft e a Apple
vieram ao mundo praticamente ao mesmo tempo, em meados dos anos 1970, criadas
na garagem de jovens estudantes. Mas as empresas não trilharam caminhos
paralelos. A Microsoft desenvolveu o sistema operacional mais popular do mundo
e rapidamente se tornou uma das maiores corporações americanas, rivalizando com
gigantes da velha indústria. A Apple, ao contrário, demorou a decolar. 14Fazia
produtos inovadores, mas que vendiam pouco. 4Isso começou a mudar
quando Steve Jobs, um de seus fundadores, 6que fora afastado nos
anos 80, assumiu o comando criativo da empresa, em 1996. 11A Apple
estava à beira da falência e só ganhou sobrevida porque recebeu um 10aporte
de 150 milhões de dólares de Microsoft. Jobs iniciou o lançamento de produtos 8genuinamente
revolucionários nas áreas que mais crescem na indústria de tecnologia. Primeiro
com o iPod e a loja virtual iTunes. Depois vieram o iPhone e, agora, o iPad.
Desde o início de 2005, o preço das ações da empresa foi multiplicado por oito.
3Na semana passada, a Apple alcançou o cume. 15Tornou-se
a companhia de tecnologia mais valiosa do mundo, superando a Microsoft. 13Na
sexta-feira, a empresa de Jobs tinha valor de mercado de 233 bilhões de
dólares, contra 226 bilhões de dólares da companhia de Bill Gates.
2A Marca, para além da
disputa pessoal entre os 7maiores gênios da nova economia, coroa a
estratégia definida por Jobs. Quando ele retornou à Apple, tamanha era a
descrença no futuro da empresa que Michael Dell, fundador da Dell, afirmou que
o melhor a fazer era fechar as portas e devolver o dinheiro a 5seus
acionistas. Hoje, a Dell vale um décimo da Apple. 1O mérito de Jobs
foi ter a 9presciência do rumo que o mercado tomaria.
BARRUCHO, Luís
Guilherme & TSUBOI, Larissa. A maçã de ouro. In: Revista Veja, 02 de jun. 2010, p.187. Adaptado.
1.
(Epcar (Afa) 2013) Assinale a alternativa em
que o termo retomado pelo mecanismo coesivo em destaque foi corretamente
indicado entre parênteses:
a) “Isso começou a
mudar quando Steve Jobs...” (ref. 4) – (fazia produtos inovadores)
b) “... e devolver o dinheiro
a seus acionistas.” (ref. 5) – (Steve Jobs)
c) “... quando Steve Jobs, um
de seus fundadores, que fora afastado nos anos 80,...” (ref. 6) – (Steve
Jobs)
d) “A marca, para além da
disputa pessoal entre os maiores gênios da economia, coroa a estratégia
definida por Jobs.” (ref. 7) – (Steve Jobs, Bill
Gates, Michael Dell)
TEXTO PARA AS
PRÓXIMAS 7 QUESTÕES:
Texto I
O silêncio incomoda
1Como trabalho em casa,
assisto a um grande número de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto
e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticiários gerais,
filmes, programas culturais (são pouquíssimos) e também, por curiosidade,
muitas coisas ruins. Estou viciado em televisão.
Não suporto mais ver 25tantas
tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização
da Copa de 2014.
Estou sem paciência 20para
assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de
jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em 14que 9se
transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das
partidas, 30fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de
silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos
bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as
pessoas.
É óbvio 15que
informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. 2Fala-se
26muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me 18como 10se
formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas 13que têm
pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e
Brasil, um repórter da TV Globo deu a 6“grande notícia”, 21que
Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em
uma mesma partida.
22Parece haver uma disputa
para saber 19quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre
os narradores, 3para saber quem grita gol mais 23alto e 24prolongado.
11Se dizem 16que a imagem vale mais que mil palavras, por
que se fala e se grita tanto?
21Outra discussão 27chata,
durante e após as partidas, é 8se um jogador teve a intenção de
colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir
o adversário. Com raríssimas exceções, 4ninguém é louco para fazer
pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
7O que ocorre, com
frequência, é 5o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na
cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão
ingênuo para achar 17que todas as faltas violentas são
involuntárias.
Não dá para o árbitro saber
12se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e
não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano,
para saber a gravidade das faltas. 29Muitas parecem 28iguais,
mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
(Tostão, Folha de S.Paulo,
caderno D, “esporte”, p. 11, 10/04/2011.)
Texto II
O ídolo
Em um belo dia, a deusa dos
ventos beija o pé do homem, o maltratado, desprezado pé, e, desse beijo, nasce
o ídolo do futebol. 7Nasce em berço de palha e barraco de lata e vem
ao mundo abraçado a uma bola.
1Desde que aprende a andar,
sabe jogar. Quando criança, alegra os descampados e os baldios, joga e joga e
joga nos ermos dos subúrbios até que a noite cai e ninguém mais consegue ver a
bola, e, quando jovem, voa e faz voar nos estádios. Suas artes de malabarista
convocam multidões, domingo após domingo, de vitória em vitória, de ovação em
ovação.
4A bola 13o
procura, 14o reconhece, precisa dele. No peito de 18seu
pé, ela descansa e se embala. 6Ele 19lhe dá brilho e 20a
faz falar, e neste diálogo entre os dois, milhões de mudos conversam. 11Os
Zé Ninguém, os condenados a serem para sempre ninguém, podem sentir-se alguém
por um momento, por obra e graça desses passes devolvidos num toque, 16essas
fintas que desenham os zês na grama, 17esses golaços de calcanhar ou
de bicicleta: quando ele joga o time tem doze jogadores.
— Doze? Tem quinze! Vinte!
10A bola ri, radiante, no ar.
Ele a amortece, a adormece, diz galanteios, dança com ela, e vendo essas coisas
nunca vistas, seus adoradores sentem piedade por seus netos ainda não nascidos,
que não estão vendo 15o que acontece.
22Mas o ídolo é ídolo apenas
por um momento, humana eternidade, coisa de nada; e quando chega a hora do azar
para o pé de ouro, a estrela conclui sua viagem do resplendor à escuridão. 3Esse
corpo está com mais remendos que roupa de palhaço, o acrobata virou paralítico,
o artista é uma besta:
— Com a ferradura, não!
8A fonte da felicidade
pública se transforma no 12para-raios do rancor público:
— Múmia!
Às vezes, o ídolo não cai
inteiro. 5E, às vezes, 2quando 9se quebra, a
multidão 21o devora aos pedaços.
(Eduardo Galeano. Futebol, ao sol
e à sombra.)
Texto III
Sermão da Planície
(para não ser
escutado)
Bem-aventurados os que não
entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles é o reino da
tranquilidade.
Bem-aventurados os que, por
entenderem de futebol, não se expõem ao risco de assistir às partidas, pois não
voltam com decepção ou enfarte.
(...)
Bem-aventurados os que não
escalam, pois não terão suas mães agravadas, seu sexo contestado e 3sua
integridade física ameaçada, ao saírem do estádio.
4Bem-aventurados os que não
são escalados, pois escapam das vaias, projéteis, contusões, fraturas, e mesmo
da 5glória precária de um dia.
2Bem-aventurados os que não
são cronistas esportivos, pois não carecem de explicar o inexplicável e
racionalizar a loucura.
(...)
Bem-aventurados os surdos,
pois não os atinge o estrondar das bombas da vitória, que fabricam os surdos,
nem o 1matraquear dos locutores, carentes de exorcismo.
(...)
Bem-aventurados os que,
depois de escutar esse sermão, aplicarem todo o ardor infantil no peito maduro
para desejar a vitória do selecionado brasileiro nesta e em todas as futuras
Copas do Mundo, como faz o velho sermoneiro desencantado, mas torcedor assim
mesmo, pois para o diabo vá a razão quando o futebol invade o coração.
(Carlos Drummond de Andrade. Jornal
do Brasil, 18/06/1974.)
2.
(Epcar (Afa) 2012) Pela leitura do texto II,
só NÃO se pode afirmar que o ídolo
a) é uma criança que vem de
uma classe social baixa.
b) será aplaudido e respeitado
enquanto possuir habilidades com a bola.
c) está sujeito à opinião pública
que, inevitavelmente, irá criticá-lo um dia.
d) adquire habilidade por
causa dos insistentes jogos nos descampados do subúrbio.
3.
(Epcar (Afa) 2012) Julgue cada item a seguir,
como V (verdadeiro) ou F (falso), considerando o que se afirma sobre o emprego
dos pronomes no texto II.
( ) Em “A
bola o procura, o reconhece, precisa dele.” (ref. 13 e 14) e “/.../ que não estão
vendo o que acontece.” (ref. 15),
todos os termos assinalados são pronomes pessoais oblíquos átonos.
( ) No
trecho “por obra e graça desses passes devolvidos num toque, essas fintas que desenham os zês na
grama, esses golaços de calcanhar ou
de bicicleta...” (ref. 16 e 17), os pronomes grifados poderiam contrair-se com
a preposição de sem prejuízo da correção gramatical.
( ) No
trecho “No peito de seu pé, ela
descansa e se embala. Ele lhe dá
brilho e a faz falar...” (ref. 18, 19
e 20), todos os pronomes grifados têm o mesmo referente.
( ) Em “Esse corpo está com mais remendos...”
(ref. 3), a substituição do pronome grifado por aquele acarretaria alteração de sentido no trecho.
A sequência correta é:
a) V, V, F, F
b) F, V, F, V
c) F, F, V, V
d) V, F, F, V
4.
(Epcar (Afa) 2012) Assinale a única
alternativa em que a palavra SE
recebe a mesma classificação morfossintática que a destacada em:
“Outra discussão chata,
durante e após as partidas, é se um
jogador teve a intenção...” (ref. 8, texto I)
a) “...ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora
de campo.” (ref. 9, texto I)
b) “Impressiona-me como se formam conceitos...” (ref. 10, texto
I)
c) “Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras...” (ref. 11,
texto I)
d) “Não dá para o árbitro
saber se a falta foi intencional ou
não.” (ref. 12, texto I)
5.
(Epcar (Afa) 2012) As palavras abaixo
destacadas foram utilizadas para introduzir orações subordinadas substantivas.
Porém, em somente uma opção, essa relação sintática foi estabelecida por uma
conjunção integrante própria. Assinale-a.
a) “Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões,
baseados em estatísticas...” (ref. 18, texto I)
b) “Parece haver uma disputa
para saber quem dá mais informações e
estatísticas...” (ref. 19, texto I)
c) “Estou sem paciência para assistir a tantas partidas
tumultuadas no Brasil.” (ref. 20, texto I)
d) “Na partida entre Escócia e
Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar...” (ref. 21, texto I)
6.
(Epcar (Afa) 2012) Sobre o fragmento do texto
“O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o
braço na cara do outro.” (ref. 7, texto I), é correto afirmar que
a) todas as locuções
adverbiais do período acima possuem um advérbio correspondente.
b) encontram-se, nesse
período, pronomes demonstrativo, relativo e indefinido.
c) há, no período, três
circunstâncias adverbiais.
d) o período possui somente
orações substantiva e adverbial.
7.
(Epcar (Afa) 2012) Assinale a alternativa na
qual a palavra QUE tem a mesma
classificação morfológica que a destacada em:
“...baseados em
estatísticas que têm pouca ou nenhuma
importância.” (ref. 13, texto I)
a) “... ambiente bélico em que se transformou o futebol.” (ref. 14,
texto I)
b) “É óbvio que informações e estatísticas são
importantíssimas.” (ref. 15, texto I)
c) “Se dizem que a imagem vale mais que mil
palavras...” (ref. 16, texto I)
d) “... para achar que todas as faltas violentas são
involuntárias.” (ref. 17, texto I)
8.
(Epcar (Afa) 2012) No contexto do seguinte
trecho, extraído do 7º parágrafo do texto I, analise a classe gramatical a que
pertencem os termos grifados:
“... para saber quem grita
gol mais alto e prolongado.” (ref. 23 e 24)
Assinale a alternativa em que o termo
sublinhado pertence àquela mesma classe.
a) “Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências...”
(ref. 25, texto I)
b) “Fala-se muito, mesmo com a bola rolando.” (ref.
26, texto I)
c) “Outra discussão chata, durante e após as partidas...”
(ref. 27, texto I)
d) “Muitas parecem iguais, mas não são.” (ref. 28, texto I)
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Os ideais da nossa Geração Y
5Uma pesquisa inédita mostra como pensam os jovens que estão entrando no
mercado de trabalho. Eles são bem menos idealistas que os americanos.
Daniella Cornachione
1Quando o jornalista Otto Lara Resende,
diante das câmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um
conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: “Envelheçam!”.
A recomendação foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede
Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos
de idade parecem dispensar o conselho. 9Apesar de começarem a
procurar emprego num momento de otimismo econômico, quase eufórico, os jovens
brasileiros têm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos
e europeus — e olha que por lá eles estão enfrentando uma crise brava. É o que
revela uma pesquisa da consultoria americana Universum, feita em 25 países.
(...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitários expressam seus
desejos em relação às empresas, em diversos quesitos. O Brasil é o primeiro
país sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil
universitários no país de fevereiro a abril.
11De acordo com o estudo, 4dois
em cada três universitários brasileiros acham que o empregador ideal oferece,
em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento — quer dizer, a possibilidade
de virar um profissional melhor. A mesma característica é valorizada só por 38%
dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade
no emprego. 3Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a
possibilidade de empreender,
criar ou inovar, numa disposição para o risco que parece estar diminuindo nos
Estados Unidos.
O paulista Guilherme Mosaner, analista de negócios de 25 anos,
representa bem as preocupações brasileiras. “O trabalho precisa ser desafiador.
Tenho de aprender algo todo dia.” 10Mosaner trabalha há um ano e
meio em uma empresa de administração de patrimônio, mas acha improvável
construir a carreira numa mesmacompanhia, assim como metade dos estudantes
brasileiros entrevistados pela Universum. 2Entre as boas qualidades
de um empregador, os universitários incluem seu sucesso econômico e a
valorização que ele confere ao currículo. “A gente sabe que não vai ficar 40
anos em um mesmo lugar, por isso já se prepara para coisas novas”, diz Mosaner.
7Apesar de mais pragmáticos, os
universitários brasileiros, assim como os americanos e europeus, 8consideram
como objetivo máximo equilibrar trabalho e vida pessoal. 6Quem pensa em americanos como viciados em
trabalho e em europeus como cultivadores dos prazeres da vida talvez precise
reavaliar as crenças diante da geração que está saindo da faculdade: o bom
balanço entre trabalho e vida pessoal é a meta número um de 49% dos
brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos.
(ÉPOCA,
21 de junho de 2010)
9.
(Epcar (Afa) 2011) Assinale a alternativa em
que o vocábulo “como” é uma conjunção integrante.
a) “Uma pesquisa inédita
mostra como pensam os jovens que estão entrando no mercado de trabalho.”
(ref.5)
b) “Quem pensa em americanos
como viciados em trabalho...” (ref.6)
c) “Apesar de mais pragmáticos,
os universitários brasileiros, assim como os americanos e europeus...” (ref.7)
d) “... consideram como
objetivo máximo equilibrar trabalho e vida pessoal.” (ref.8)
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Perfeição
Vamos
celebrar a estupidez humana
A
estupidez de todas as nações (...)
Vamos
celebrar a estupidez do povo
Nossa
polícia e televisão (...)
....................................................................
Vamos
celebrar a fome (...)
Vamos
celebrar nossa bandeira
Nosso
passado de absurdos gloriosos (...)
Tudo
o que é normal
Vamos
cantar juntos o Hino Nacional (...)
....................................................................
Venha,
o amor tem sempre a porta aberta
E
vem chegando a primavera
Nosso
futuro recomeça:
Venha,
que o que vem é perfeição.
Legião Urbana
10. (Cesgranrio 2000) No verso "Nosso passado de ABSURDOS GLORIOSOS" (v. 7),
substantivo e adjetivo se associam de forma a criar uma figura que se
caracteriza pelo(a):
a) emprego de palavras desnecessárias ao sentido
da frase.
b) ênfase no exagero da verdade das coisas.
c) interpenetração de planos sensoriais
diferentes.
d) relação de semelhança entre o sentido
denotativo e o sentido conotativo do texto.
e) reunião de ideias contraditórias num só
pensamento.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
[C]
As opções
[A], [B] e [D] são incorretas, pois, em [A], o pronome demonstrativo “isso”
refere-se a “produtos inovadores, mas que vendiam pouco”; em B], o pronome
possessivo “seus”, à empresa Apple; e em
[D], a expressão “maiores gênios da economia”, a Steve Jobs e Bill Gates, que
travaram disputa pessoal além de comercial.
Resposta da questão 2:
[D]
[D]
O início do
texto faz referência à precariedade de condições de sobrevivência com que nasce
e vive a criança que mais tarde se transformará em grande jogador de futebol,
idolatrado pelo público enquanto demonstrar habilidade com a bola, como se
afirma em [A] e [B]. No entanto, este sucesso não será duradouro, pois
inevitavelmente o público irá criticá-lo quando não atender às suas
expectativas, conforme se transcreve em [C]. A única afirmação incorreta é [D],
pois, segundo o texto, o ídolo já nasce com qualidades que serão desenvolvidas
posteriormente em constantes jogos nos terrenos da periferia da cidade.
Resposta da questão 3:
[B]
[B]
São falsas a
primeira e terceira afirmações, pois nem todos os termos assinalados são
pronomes oblíquos átonos. No trecho “que
não estão vendo o que acontece”,
a palavra assinalada é pronome demonstrativo. No trecho “No peito de seu pé, ela
descansa e se embala. Ele lhe dá
brilho e a faz falar...”, o
termo “seu” refere-se ao jogador e “lhe” e “a”, à bola.
Resposta da questão 4:
[D]
[D]
Trata-se de
uma conjunção subordinativa integrante, que inicia uma oração subordinada
substantiva. O mesmo só acontece em [D], pois em [A] e [B] o termo “se” é partícula apassivadora e em [C],
conjunção subordinativa causal (Embora a conjunção “se” exprima geralmente
condição, pode encerrar as ideias de causa,
eventualidade, concessão, tempo, sem que muitas vezes se possam
traçar demarcações entre esses vários campos do pensamento).
Resposta da questão 5:
[D]
[D]
As conjunções
subordinativas integrantes “que” e “se” são usadas, na maioria das vezes,
para introduzir as orações subordinadas integrantes. No entanto, estas também
podem ser iniciadas por pronomes e advérbios, recebendo a classificação de
justapostas, como acontece em [A] e [B]. Em [C], é a preposição “para” que complementa o sentido do
substantivo “paciência” e introduz a
subordinada substantiva completiva, reduzida de infinitivo. Assim, [D] é a
única opção que apresenta conjunção integrante própria ao usar a conjunção “que” para introduzir uma oração
subordinada substantiva apositiva: “que
Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em
uma mesma partida”.
Resposta da questão 6:
[B]
[B]
As opções [A], [C] e [D]
são incorretas, pois
[A] ao contrário do que
acontece nas três primeiras locuções adverbiais que possuem advérbio
correspondente (frequentemente, impulsivamente e impensadamente), em “na cara do outro” não se verifica o
mesmo;
[C] há, no período, quatro
circunstâncias adverbiais (com frequência, no impulso, sem pensar, na cara do
outro);
[D] o período apresenta
três orações: principal, subordinada adjetiva restritiva e subordinada substantiva
subjetiva, reduzida de infinitivo.
É correta a
opção [B], pois a frase (“O que
ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na
cara do outro”) apresenta, na sequência, pronomes demonstrativo,
relativo e indefinido.
Resposta da questão 7:
[A]
[A]
Na frase “baseados em estatísticas que têm pouca ou
nenhuma importância”, a palavra “que”
é um pronome relativo, termo relacionado ao seu antecedente: “estatísticas”. O mesmo acontece na frase
transcrita em [A], com o pronome relativo relacionado com a expressão “ambiente bélico”. Em [B], [C] e [D], é
conjunção subordinativa integrante, iniciadora de orações subordinadas
substantivas (subjetiva, objetiva direta e objetiva direta, respectivamente).
Resposta da questão 8:
[B]
[B]
Os termos “alto” e “prolongado” exercem função morfológica de advérbio, como acontece
também na frase constante em [B]. Nas demais opções, “tantas” é pronome indefinido e “chata”
e “iguais”, adjetivos relacionados
aos substantivos “discussão” e “faltas”, respectivamente.
Resposta da
questão 9:
[A]
[A]
Apenas em A o
vocábulo “como” é conjunção integrante, pois inicia uma oração subordinada
substantiva objetiva direta (“Como pensam os jovens”) relativamente à principal
(“Uma pesquisa inédita mostra”). Em B é preposição acidental; em C, locução
conjuntiva de comparação, e em D é preposição do predicativo do objeto
“objetivo máximo”.
Resposta da questão 10:
[E]
[E]
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