1. (Espcex (Aman) 2017) Marque a única
alternativa correta quanto ao emprego do verbo.
a) Se você me ver na rua, não conte
a ninguém.
b) Mãe e filho põem as roupas para
lavar aqui.
c) Não pensei que ele reouvisse os
documentos tão cedo.
d) Evitaram o desastre porque
freiaram a tempo.
e) As súplicas da mulher não o
deteram.
2. (Fuvest 2016) Leia este texto.
O tempo personalizou minha forma de falar com
Deus, mas sempre termino a conversa com um pai-nosso e uma ave-maria.
(...)
Metade da ave-maria é uma saudação floreada para, só no
final, pedir que ela rogue por nós. No pai-nosso, sempre será um mistério para mim o “mas” do “não nos deixeis
cair em tentação, mas livrai-nos
do mal”. Me parece que, a princípio, se o Pai não nos deixa cair em tentação,
já estará nos livrando do mal.
Denise Fraga, www1.folha.uol.com.br, 07/07/2015.
Adaptado.
a) Mantendo-se a relação de sentido existente entre os segmentos “não
nos deixeis cair em tentação” / “mas livrai-nos do mal”, a conjunção “mas”
poderia ser substituída pela conjunção e, de modo a dissipar o “mistério” a que
se refere a autora? Justifique.
b) Sem alterar seu sentido, reescreva o trecho da oração citado pela
autora, colocando os verbos “deixeis” e “livrai” na terceira pessoa do
singular.
3. (G1 - cp2 2016) Leia o texto para responder à questão.
Bullying: onde
termina a brincadeira e começa a agressão? (fragmento)
1Marcela Pimenta
Pavan
Quem já não passou por uma situação desagradável de humilhação? Quantas
pessoas, quando crianças, já não se sentiram diminuídas e envergonhadas por
seus colegas de escola?
O bullying já acontece há algum tempo e em grande proporção, mas
a discussão sobre o assunto é recente e está cada vez mais presente nas áreas
educacionais, nos programas de televisão, revistas, jornais. Profissionais de
várias áreas, como a jurídica, psíquica, educacional, olham para o tema e
apontam para uma reflexão com o objetivo de entender e encontrar formas de
evitar ou 2minimizar o problema.
O bullying significa atos de violência física ou psicológica
contra alguém em desvantagem de poder. Surge com frequência na escola, e o
impacto psicológico da agressão pode acompanhar o indivíduo pela vida toda.
Um dos sintomas que demonstra isso é a grande quantidade de adultos que
possuem um bloqueio ao falar em público, prejudicando sua apresentação como
pessoa e profissional. Essa dificuldade pode acontecer na escola, onde a
criança aprende a expor seus conhecimentos perante um grupo. Se as experiências
iniciais não forem adequadas, ou seja, se quando a criança ao tentar se mostrar
foi de alguma maneira diminuída pelos demais, é natural que ela se sinta
bastante desconfortável e isso 3impacte negativamente na sua
autoestima fazendo-a evitar a situação de exposição talvez pela vida toda.
[...]
4Muitas situações de agressões são encobertas por
serem vistas como brincadeiras de criança. Deve ser considerada uma brincadeira
aquela em que todos os seus participantes estão se divertindo e aprendendo
positivamente algo ao longo da experiência. À medida que um participante passa
por uma situação angustiante, causando nele dor emocional ou física, e sem ter
como se defender, a situação deixa de ser uma brincadeira para se tornar uma
agressão. Qualquer forma de exclusão e acusação causa constrangimentos.
Fonte: https:
acaminhodamudanca.wordpress.com/textos-1/infancia/bullying-onde-termina-abrincadeira-
e-comeca-a-agressao. Acessado em: 27/08/2015.
1 Marcela Pimenta Pavan é psicóloga.
2 minimizar – reduzir, diminuir.
3 impacte – cause impacto ou crie uma impressão
muito forte.
Releia a
seguinte frase destacada do texto:
“Muitas situações
de agressões são encobertas por serem vistas como brincadeiras de
criança.” (ref. 5).
Assinale a
alternativa que apresenta a locução verbal sublinhada reescrita no pretérito
perfeito do indicativo.
a) Muitas situações de agressões
seriam encobertas porque foram vistas como brincadeiras de criança.
b) Muitas situações de agressões
foram encobertas por terem sido vistas como brincadeiras de criança.
c) Muitas situações de agressões
fossem encobertas por serem vistas como brincadeiras de criança.
d) Muitas situações de agressões
serão encobertas por serem vistas como brincadeiras de criança.
4. (G1 - ifsul 2016) Nas sentenças abaixo, ocorrem espaços vazios. Para
preenchê-los, empregue a forma verbal mais adequada dos verbos entre
parênteses.
I. Se os alunos ___________ apenas bom uso dos
celulares, talvez as coisas fossem diferentes. (fazer)
II. Caso __________ a proibição do uso de
celulares em sala de aula, os alunos terão que mudar de comportamento.
(manter-se)
III. Quando o professor ___________ empregar
didaticamente o celular em aula, as proibições poderão ser revogadas. (saber)
As
formas verbais que preenchem corretamente as lacunas são:
a) fazerem – se mantiver – saber
b) fizessem – se manter – souber
c) fazerem – se manter – saber
d) fizessem – se mantiver – souber
5. (G1 - ifsp 2016) De acordo com a
norma padrão da Língua Portuguesa e a gramática normativa, com relação à
conjugação dos verbos, assinale a alternativa em que o verbo destacado esteja
conjugado no tempo e no modo indicados dentro dos parênteses.
a) Por mais que eu tente, eu não caibo
mais no meu vestido de formatura. (Presente do Subjuntivo)
b) Quando eu cri no Senhor
Jesus Cristo, Ele perdoou meus pecados. (Pretérito Imperfeito do Indicativo)
c) A febre persistente combalia o
doente. (Futuro do Pretérito do Indicativo)
d) Por mais que seja dolorida,
sei que um dia essa angústia passará. (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo)
e) Quem dera meu pai fosse
um homem de palavra. (Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo)
6. (Ufu 2016) Na Olimpíada da crise, os convidados especiais não
vão contar assim com tanta mordomia. Graças à baixa procura e ao desinteresse
dos patrocinadores, o comitê organizador dos Jogos está com dificuldade de
erguer camarotes para algumas modalidades. O de vôlei de praia, esporte no qual
o Brasil é destaque, não vai dispor da estrutura. O camarote para o tênis, no
Parque Olímpico, também foi cancelado. A construção ocorre apenas se os
pedidos são suficientes para compensar os custos.
Veja, ed. 2460, ano 49, nº. 2, 13 de janeiro de 2016,
p. 29.
No
último período do texto, as formas verbais em destaque foram empregadas
para
a) expressar temporalmente o
futuro.
b) representar eventos sem
historicidade.
c) expressar fatos que independem
do tempo cronológico.
d) expressar atitude do enunciador.
7. (Fgvrj 2016) Leia a seguinte
frase:
O que os olhos não virem, o seu
coração não vai sentir.
Considere as seguintes afirmações sobre essa frase, utilizada em uma
propaganda de software para empresas:
I. Contém um erro de conjugação verbal, no uso de “virem” em lugar de
“verem”.
II. Expressa ideia de futuro por meio da locução “vai sentir”, que
equivale a “sentirá”.
III. Resulta de uma reelaboração de um conhecido provérbio popular.
Está correto apenas o que se afirma em
a) III.
b) I e II.
c) I.
d) II.
e) II e III.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O texto abaixo é referência para a(s)
quest(ões) a seguir.
Dependendo do contexto em que são empregados,
termos como “aí”, “até” e “ir” ora denotam espaço, ora denotam tempo. Esses
variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente
especificados no dicionário.
Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a
indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir”. O
sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir” é de
deslocamento: “alguém vai de A a B” quer dizer que alguém se desloca do ponto A
ao ponto B. Trata-se de espaço.
Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai
de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca: ela começa
em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração,
mas ainda estamos no domínio do espaço.
Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o
período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista).
Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço,
dois lugares extremos. Agora não se trata mais de espaço. Trata-se de tempo. E
o verbo é o mesmo.
POSSENTI, Sírio. Analogias. Disponível em:
<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/analogias>. Acesso em
23 mai. 2014.
8. (Ufpr 2016) O verbo “ir” tem,
ainda, outro uso corrente não contemplado no texto: pode ser uma partícula
unicamente gramatical responsável por marcar o tempo futuro do verbo principal
da oração. Assinale a alternativa representativa desse uso.
a) Enquanto aguardamos o telefonema
da Joana, o Luís vai ao mercado e compra os salgados para o café.
b) O período de inscrição para o
concurso foi divulgado: vai de novembro a dezembro.
c) Já noticiaram: o técnico vai
divulgar o nome dos jogadores convocados nesta semana.
d) Amanhã, este carro vai para a
oficina, para reparos no freio e na lataria.
e) Você já guardou tudo? Vai que
ele chegue sem avisar...
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[B]
[B]
As opções [A], [C], [D] e [E] são incorretas, pois
[A] o futuro do conjuntivo é formado da terceira pessoa do plural do pretérito
do perfeito do indicativo, depois de excluídas as desinências (vir – AM);
[B] o verbo reaver é derivado do verbo haver, devendo ser conjugado de
acordo com a conjugação desse verbo (exceto nos casos em que a sua condição de
verbo defectivo o impeça);
[D] existe incorreção ortográfica na forma “freiaram”;
[E] o verbo deter é derivado do verbo ter, devendo ser conjugado
conforme esse verbo.
Assim, é correta apenas a opção [B] e as demais deveriam ser
substituídas, respectivamente, por:
- Se você me vir na rua, não conte a ninguém.
- Não pensei que ele reouvesse os documentos tão cedo.
- Evitaram o desastre porque frearam a tempo
- As súplicas da mulher não o detiveram.
Resposta da questão 2:
a) Se a conjunção “mas” fosse substituída pela conjunção “e”, o estranhamento da autora desapareceria, pois a segunda oração deixaria de constituir oposição à primeira e seria entendida como um outro pedido a Deus: “não nos deixeis cair em tentação” / “e livrai-nos do mal”.
a) Se a conjunção “mas” fosse substituída pela conjunção “e”, o estranhamento da autora desapareceria, pois a segunda oração deixaria de constituir oposição à primeira e seria entendida como um outro pedido a Deus: “não nos deixeis cair em tentação” / “e livrai-nos do mal”.
b) Se a segunda pessoa do plural dos
termos verbais “deixeis” e “livrai” fosse substituída pela terceira pessoa do
singular, a frase correta seria: não
nos deixe cair em tentação, mas livre-nos do mal.
Resposta da questão 3:
[B]
[B]
Para reescrever a locução verbal, deve-se flexionar o primeiro verbo
“ser” no pretérito perfeito. Assim, tem-se a forma “foram” e, portanto, a
alternativa [B] é a correta.
[A] Incorreta: seriam = futuro do pretérito
[C] Incorreta: fossem = pretérito imperfeito do subjuntivo
[D] Incorreta: serão = futuro do presente
Resposta da questão 4:
[D]
[D]
Na primeira lacuna, o uso do “se” demarca
hipótese e, portanto, devemos recorrer ao uso do subjuntivo. Assim, a forma
“fizessem” é a mais apropriada. Na segunda lacuna, também vemos um demarcador
de hipótese, nesse caso, o “caso”. Assim, a forma verbal adequada é o “se
mantiver”, também no subjuntivo. Por fim, na terceira lacuna temos uma projeção
hipotética futura (“quando” combinado com o verbo “poderão” no futuro do
presente) e, portanto, devemos utilizar a forma do futuro do subjuntivo
“souber”.
Resposta da questão 5:
[E]
[E]
[A] Incorreta: a forma “caibo” está no presente do indicativo. A forma
no presente do subjuntivo seria “caiba”.
[B] Incorreta: a forma “cri” está no pretérito perfeito do indicativo. A
forma no pretérito imperfeito do indicativo seria “cria”.
[C] Incorreta: a forma “combalia” está no pretérito imperfeito do
indicativo. A forma no futuro do pretérito do indicativo seria “combaliria”.
[D] Incorreta: a forma “seja” está no
presente do subjuntivo. A forma no pretérito imperfeito do subjuntivo seria
“fosse”.
Resposta da questão 6:
[A]
[A]
As formas verbais destacadas no último
período estão conjugadas no Presente do Indicativo, porém indicam ações
futuras, mantendo a coerência com as informações apresentadas anteriormente.
Resposta da questão 7:
[E]
[E]
[I] Incorreta. O verbo “ver” está corretamente conjugado: no Futuro do
Subjuntivo, sua forma deriva de “vir”.
[II] Correta. No Brasil, o tempo Futuro pode ser redigido pela forma
simples (sentirá) ou pela forma composta (“vai sentir”).
[III] Correta. A frase apresentada é uma
reelaboração do dito popular “o que os olhos não veem, o coração não sente”.
Resposta da questão 8:
[C]
[C]
Na alternativa [C], o verbo “ir” forma
uma locução verbal (“vai divulgar”) que substitui o verbo no futuro do presente
do indicativo (“divulgará”).
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